O presidente da Agência Mundial Antidopagem (AMA), Craig Reedie, disse esta segunda-feira que a Agência Antidopagem da Rússia (RUSADA), suspensa desde 2015, “ainda tem muito a fazer”.
Apesar dos “progressos que têm sido feitos, a RUSADA deve demonstrar autonomia e independência de qualquer interferência externa”, afirmou Reedie, num simpósio da AMA, que decorre em Lausana, Suíça.
Craig Reedie garantiu que a AMA está empenhada no restabelecimento das competências da RUSADA, lembrando que o organismo tem, desde março de 2016, dois peritos em Moscovo, para acompanharem o trabalho que está a ser desenvolvido pela RUSADA.
A AMA retirou a acreditação à agência russa em novembro de 2015, na sequência do relatório elaborado por Richard McLaren, que revelou um sistema de dopagem alargado na Rússia, com apoio estatal.
Depois de o Comité Olímpico Internacional (COI) ter colocado a decisão nas federações de modalidade, muitos atletas russos foram impedidos de participar nos Jogos Olímpicos Rio2016.
O Comité Paralímpico Internacional (IPC) foi mais longe e baniu a Rússia dos Jogos Paralímpicos 106, disputados também no Rio de Janeiro.