O Real Madrid vai juntar-se à Juventus na final da Liga dos Campeões de futebol de 03 junho, em Cardiff, mesmo após derrota por 2-1 em casa do Atlético de Madrid, que ainda esteve perto do sonho.
Depois de Cristiano Ronaldo ter assinado o ‘hat-trick’ na vitória ‘merengue’ na primeira mão, em casa (3-0), golos madrugadores de Saúl Ñiguez (12 minutos) e de Griezmann (16), este de penálti, relançaram a eliminatória, mas um lance genial de Benzema terminou com golo de Isco (42) que obrigava os ‘colchoneros’ a marcar mais três.
Na sua 15.ª final dos campeões europeus, os ‘merengues’ vão reencontrar a ‘vecchia signora’, que na meia-final afastou o Mónaco de Leonardo Jardim (2-0 fora e 2-1 em casa), e a quem venceu na final de 1998, com golo solitário de Mijatovic.
Poucos acreditariam na reviravolta na eliminatória, mas um início feito de pressão e entrega total da equipa de Diego Simeone valeu dois golos que relançaram a esperança.
Primeiro, em canto na direita, Saúl Ñiguez antecipou-se a Cristiano Ronaldo, muito apagado, e cabeceou para o 1-0, uma vantagem que seria ampliada quatro minutos depois quando Varane cometeu penálti sobre Fernando Torres, permitindo ao francês Griezmann fazer o 2-0.
Os pupilos de Zinedine Zidane tremeram poucos minutos mais, já que serenaram o seu jogo e controlaram a posse de bola, passando a ditar o ritmo do encontro, e retiraram a iniciativa ao adversário, esperando que a qualidade individual dos seus executantes fizesse a diferença.
E foi mesmo isso que aconteceu quando, numa altura em que o Atlético tinha baixado a intensidade e fechava bem as linhas de passe, Benzema fez o ‘impossível’. O francês passou por três na linha de fundo e atrasou para o remate de Kroos, ao qual Oblak ainda respondeu com uma defesa extraordinária, antes de surgir Isco a ‘encostar’ para o golo na recarga, praticamente sentenciando a meia-final.
Apesar da vontade do Atlético, o desafio baixou claramente de interesse e emoção com tradução também em menor agressividade do que na etapa inicial, com demasiadas situações de dureza física.
O Real Madrid foi controlando em busca do empate, embora os ‘colchoneros’ tenham desperdiçado soberana oportunidade para voltar à carga. Aos 66 minutos, Navas defendeu remate de Carrasco e, na recarga, Kevin Gameiro fez o mais ‘difícil’, cabeceando à figura do costa-riquenho, que viu a cabeça desviar o esférico.
O Vicente Calderón, que assistiu a um dilúvio nos derradeiros minutos, foi palco do seu último jogo europeu, despedindo-se com novo triunfo amargo frente ao seu rival histórico que nos últimos anos lhe ‘roubou’ o triunfo em duas finais da Liga dos Campeões.
Para o Real Madrid será ‘mais uma’ final e a hipótese de engordar o recorde de vitórias na Liga dos Campeões para 12.
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