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Filipe Silva, presidente do União da Madeira, que apresentou Paulo Alves como o novo técnico do clube, comentou hoje uma polémica que envolve os insulares. O jogador Tiago Ferreira rescindiu contrato alegando ter ordenados em atraso, algo que o dirigente desconhecia até ter sido notificados pela Liga.
«É falso que tenha ordenados em atraso. Fomos esta semana notificados desse pedido de rescisão do Tiago Ferreira», afirmou o presidente dos insulares, antes de tecer críticas ao empresário do jogador.
«Está a ser muito mal aconselhado e agora soubemos que o seu empresário é o mesmo do Amilton. Não lhe devemos nada, pois tem tudo em dia», completou.
Depois destas afirmações, Filipe Silva revelou que nem tudo corre bem no União: «Existem algumas dificuldades como em outros clubes», admitiu, antes de voltar atenções para o Governo Regional.
«Os subsídios do Governo continuem em atraso e nem sabemos quando vamos receber. Depois, não temos direito a nenhum apoio para a nossa formação. Somos nós que suportamos os gastos com mais de duas centenas de atletas na formação, pois não recebemos nada. Somos o único clube na Região que paga para jogar num estádio», finalizou o dirigente dos insulares.
