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Crónica: Poder ofensivo dá Supertaça Europeia ao Real Madrid

O Real Madrid, com Ronaldo a entrar nos minutos finais, conquistou hoje a Supertaça Europeia de futebol, ao vencer o Manchester United, de José Mourinho, por 2-1, , num jogo em que fez valer a sua capacidade ofensiva.

Crónica: Poder ofensivo dá Supertaça Europeia ao Real Madrid

Os espanhóis, vencedores da Liga dos Campeões na época passada e detentores da Supertaça Europeia, adiantaram-se com golos de Casemiro, aos 24 minutos, e Isco, aos 52, antes de Lukaku reduzir para os ingleses, campeões da Liga Europa, aos 62 minutos.

Mesmo sem Cristiano Ronaldo, que só entrou aos 83 minutos, os ‘merengues’ voltaram a vencer graças a uma frente de ataque temível, hoje com Benzema, Bale e Isco, que chegou a uma marca Recorde de 66 jogos oficiais seguidos a marcar em todas as competições.

Na Supertaça, só AC Milan e Barcelona venceram mais vezes (cinco), sendo que os italianos foram os primeiros a fazê-lo de forma consecutiva, em 1989 e 1990, seguidos agora pela ‘turma’ de Zinedine Zidane, que conquistou o troféu pela segunda vez como treinador, depois de duas vitórias enquanto jogador.

No início do jogo, e com os ‘reforços’ Lindelof, Matic e o belga Lukaku no ‘onze’, o United apresentou-se com as linhas mais subidas do que se esperava, com um futebol direto e muito pressionante que impedia o Real de sair em posse.

A primeira grande oportunidade surgiu num canto aos 16 minutos, Casemiro cabeceou à barra, com Pogba a desperdiçar o contra-ataque que se seguiu, numa altura em que os ‘red devils’ já mostravam dificuldades em impedir as combinações rápidas dos ‘merengues’, que tinham em Isco o elemento mais inspirado.

O trinco brasileiro viria a acertar com a baliza aos 24 minutos, quando Carvajal encontrou o ex–jogador do FC Porto nas costas de Lindelof, ainda que tenham surgido dúvidas sobre o posicionamento de Casemiro.

Para os ingleses, a melhor chance de golo surgiu em cima do final da primeira parte, com um cabeceamento de Lukaku que foi ‘encaixado’ por Navas antes do intervalo.

O segundo tempo começou com um remate de Kroos, que surgiu entre os centrais à entrada da área, para uma grande defesa de De Gea, com os espanhóis a mostrarem os galões de campeões europeus.

O segundo golo não demorou, chegando quatro minutos depois, aos 52 minutos, através do espanhol Isco, o melhor em campo, que tabelou com Bale antes de bater De Gea.

No lance seguinte, Pogba e Lukaku podiam ter reduzido, mas Navas defendeu o cabeceamento do francês e o avançado belga desperdiçou a recarga.

Já com Fellaini em campo, e depois de Bale ter acertado na trave à passagem da hora de jogo, os ‘red devils’ conseguiram reduzir aos 62 minutos, com Lukaku a estrear-se a marcar em jogos oficiais na recarga a um remate de Matic.

Com o médio belga mais próximo de Lukaku, dando envergadura física ao ataque, Mourinho, que disputou pela segunda vez o troféu, conseguiu que a equipa se aproximasse da baliza dos espanhóis.

Aos 81, Rashford surgiu isolado perante Navas, com o guardião costa-riquenho a ‘salvar’ os madrilenos com uma grande defesa.

Em cima dos 90, quando o jogo já mostrava pouco critério, Navas evitou o golo de Fellaini e, do outro lado, Lucas Vásquez tirou Darmian e Pogba do caminho antes de assistir Asensio, com de Gea a ‘brilhar’ e impedir o 3-1, pouco antes do apito final.

Depois de ter vencido o troféu pela primeira vez em 2002, os madrilenos, que tiveram Ronaldo no ‘onze’ a partir dos 83 minutos, venceram a prova de novo em 2014 e 2016, enquanto os ‘red devils’, orientados por José Mourinho, sofreram a terceira derrota na Supertaça Europeia, não conseguindo repetir o êxito de 1991.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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