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Crónica: FC Porto carimba passagem na Taça com meia dúzia ao Lusitano

O FC Porto impôs hoje a lei do mais forte perante o Lusitano de Évora e goleou uma formação alentejana fora do seu ‘habitat' por 6-0, apurando-se para a quarta eliminatória da Taça de Portugal de futebol.

Crónica: FC Porto carimba passagem na Taça com meia dúzia ao Lusitano

No Estádio do Restelo, a cerca de 130 quilómetros de Évora, os ‘dragões' não deram quaisquer hipóteses ao conjunto dos distritais, com Aboubakar a anotar um ‘bis' no primeiro tempo, aos 20 e 21 minutos.

Marcano (49 minutos), Otávio (55), Galeno (59) e Hernâni (90), este último com uma finalização plena de habilidade, compuseram a meia dúzia de golos com que os portistas saíram de Lisboa, seguindo os ‘passos' do Sporting rumo à eliminatória seguinte da ‘prova rainha'.

Em vésperas da deslocação europeia a Leipzig, Sérgio Conceição operou várias alterações na formação que tinha iniciado o clássico com os ‘leões', para o campeonato, tendo mantido apenas Marcano, Brahimi e Aboubakar, ao mesmo tempo que estreou o jovem lateral direito Diogo Dalot (18 anos).

Como era expectável, os portistas dominaram a bel-prazer o confronto com os eborenses e a diferença de ‘andamento' entre as duas equipas foi ainda mais visível a partir do final da primeira parte, quando alguns jogadores do Lusitano começaram a acusar o desgaste e a sentir cãibras.

Bastante longe do seu Campo Estrela, o Lusitano aguentou enquanto as pernas permitiram e foi tentando fazer face às incursões dos ‘serpenteantes' Hernâni e Brahimi, que deixaram Aboubakar, Otávio e Óliver em condições para inaugurar o marcador.

A resistência do Lusitano durou 20 minutos, até que Aboubakar correspondeu da melhor forma a um passe de Brahimi e bateu Laurentino. O guardião ainda ajeitava as luvas e, segundos volvidos, voltava a ser batido pelo avançado camaronês, agora num cabeceamento após cruzamento do estreante Diogo Dalot.

Antes da meia hora, Óliver arriscou um golo monumental, mas o ‘chapéu', praticamente da linha de meio-campo, saiu ligeiramente ao lado.

Uma das poucas tentativas da formação de Évora surgiu em cima do intervalo, com Miguel Rosado a tentar dar o melhor seguimento a um canto, mas o cabeceamento não incomodou José Sá.

O golo de Marcano, logo no recomeço do encontro, permitiu a Sérgio Conceição começar a gerir a equipa, tirando Aboubakar e lançando o jovem Luizão, já depois de ter abdicado de Brahimi, ao intervalo.

Pouco depois, o próprio Luizão poderia ter assegurado uma estreia de ‘sonho', mas falhou o alvo, antes de Otávio aumentar a contagem na sequência de uma iniciativa individual, que terminou com um remate indefensável.

O vencedor estava encontrado há muito, restando apenas saber quantos mais tentos conseguiriam os ‘dragões', dada a cadência de lances ofensivos. A resposta chegaria com o primeiro tento de Galeno, ainda antes da hora de jogo.

Por outro lado, a falta de pontaria de Luizão e, sobretudo, de Galeno - tirou Laurentino da jogada, mas falhou a baliza deserta - só deram maior brilho ao último e melhor golo da partida, da autoria de Hernâni, que fechou as contas com um ‘pontapé de escorpião'.

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