O FC Porto tornou-se hoje a única equipa portuguesa nos oitavos de final da presente edição da Liga dos Campeões de futebol, após vencer o Mónaco por 5-2, terminando em segundo lugar no grupo G, atrás do Besiktas.
Com novo triunfo sobre o Mónaco de Leonardo Jardim, a equipa de Sérgio Conceição, que dependia apenas de si, é a única lusa bem-sucedida na Liga 'milionária', uma vez que o Sporting derivou para a Liga Europa e o Benfica ficou de fora das provas da UEFA, após o pior desempenho da história lusa na prova, com o pleno de seis derrotas.
O penalti convertido por Glik (61 minutos) e o golo de cabeça do ex-FC Porto Falcao (78), que pediu desculpa, mas foi aplaudido, foram insuficientes para assustar, face aos golos de Aboubakar (09 e 33), Brahimi (45), Alex Telles (65) e Soares (88), que 'selaram' o triunfo que vale aos 'dragões' também soma extra de 7,5 milhões de euros, seis pelo apuramento e 1,5 pelo triunfo.
A eficácia que faltou aos portistas na sexta-feira no campeonato frente ao Benfica (0-0) chegou hoje, frente a um Mónaco desgarrado, sem alma, uma sombra da equipa campeã de França e que tinha atingido as meias-finais na última edição da ‘champions’ – o Leipzig, que partiu com os mesmos pontos, perdeu em casa (2-1) com o Besiktas, sem Quaresma e Pepe.
Já afastado da UEFA esta época, Leonardo Jardim deixou mais de meia equipa titular de fora, incluindo os ex-portistas João Moutinho e Falcao, pelo que Rony Lopes e o resto da equipa foram impotentes para travar um adversário mais consistente e decidido.
Logo na primeira oportunidade, Aboubakar aproveitou uma segunda bola colocada por Brahimi para ficar na cara de Benaglio, inaugurando o marcador, em novo lance de bola parada.
O Mónaco era pouco mais do que macio e José Sá apenas teve de estar atento em alguns lances, mas sem efetivamente a ter de se aplicar, como Benaglio o fez aos 22 a negar o golo a Danilo, que 'disparou' de fora da área.
Em lance rápido e simples, a bola chegou a Danilo (33) que a endossou a Aboubakar, com o camaronês a reposicionar-se na área, tirando um adversário do caminho e atirando para o 2-0.
Tudo corria bem à equipa de Sérgio Conceição, que lamenta a expulsão, irrefletida, de Felipe (39): fez falta sobre Ghezzal, que o agrediu, com o brasileiro a responder da mesma forma, pelo que ambos foram mais cedo para os balneários.
Rony Lopes (43) obrigou José Sá a aplicar-se, mas, aos 45, foi tempo de Aboubakar agradecer a Brahimi e desmarcar o argelino, que desviou a bola do guarda-redes e praticamente sentenciou a sorte dos portugueses, que chegaram ao intervalo com expressivos 70 por cento de posse de bola.
A primeira ovação da segunda parte foi para Falcao e Moutinho que se levantaram para o aquecimento – entrariam aos 64 minutos, logo após o 4-1 –, quando o desafio era mais aberto e com menos amarras táticas, com os monegascos agora mais rematadores, com destaque para Rony Lopes.
Aos 60, o árbitro marcou um penálti duvidoso a Marcano, que Glik converteu no 3-1, mas, aos 65, Alex Telles resolveu para o FC Porto, com um remate cruzado e rasteiro para o quarto tento da sua equipa.
Falcao (78), de cabeça, ainda reduziu para 4-2, mas Tiquinho Soares (88) manteria as distâncias com o 5-2 final.
Confira aqui tudo sobre a competição.
Siga-nos no Facebook, no Twitter, no Instagram e no Youtube.