Declarações dos treinadores do Rio Ave e Paços de Ferreira, Miguel Cardoso e Petit, no final da partida da 16.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, que os vila-condenses venceram por 4-2.
Miguel Cardoso (treinador do Rio Ave): "Parece claro que fizemos 70 minutos de grande nível, sabíamos que era fundamental estar ao mais alto nível para defrontar este adversário.
Mas o penálti virou o jogo, porque lançou ânimo no Paços de Ferreira, e é natural que uma equipa consegue fazer o 3-2 tenha, depois, mais expetativas.
Mas os meus jogadores estão de parabéns pela forma como encararam o jogo. Gerimos o contexto de stress com as substituições que tínhamos para fazer. A equipa foi honesta.
[Sobre alcançar o quinto lugar] É fundamental olhar para a frente na perspetiva do que fizemos até agora. Temos de manter uma união grande, ser altamente competitivos. A cada jogo os cenários vão ser mais difíceis.
As equipas começam a conhecer-se, vão reforçar-se em janeiro e há que ter uma consistência muito grande de comportamentos".
Petit (treinador do Paços de Ferreira): "Demos 65 minutos ao Rio Ave. Faltou-nos agressividade, não conseguimos ganhar duelos individuais, nem fazer circular a bola, faltou critério no passe.
Mas nos últimos 25 minutos ainda reagimos, conseguimos fazer dois golos e estivemos muito perto do 3-3, embora no final tenhamos quebrado.
Os jogadores têm de perceber que estão a jogar na I Liga e que cada vez é mais difícil vencer jogos.
Gosto que joguem bem, mas têm de ser mais agressivos, somos das equipas que mais golos sofre. Com essa falta de agressividade quando queremos reagir já é demasiado tarde.
[Sobre a equipa ainda não ter ganho fora] São ciclos, mas insisto que só o conseguiremos fazer quando tivermos mais atitude e agressividade. Os jogadores têm de ir à procura da bola e isso hoje não esteve presente.
Estou no clube há pouco tempo, mas os jogadores têm de mudar do chip e perceber que estão na I Liga e que é preciso fazer muito mais".