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Benfica reage à investigação no Sporting e diz que foi vítima de crime organizado

Na sequência de investigações sobre alegados atos de corrupção no Sporting, o Benfica veio a público dizer que está a acompanhar atentamente os acontecimentos, e que aguarda que as autoridades competentes realizem o seu trabalho.

Benfica reage à investigação no Sporting e diz que foi vítima de crime organizado

“Aguardamos que as entidades competentes da Justiça desportiva e cível desenvolvam o seu trabalho com o necessário rigor e tranquilidade em defesa da verdade desportiva”, refere o clube da Luz na sua página oficial.

Os ‘encarnados’ dizem ainda que estão a acompanhar os acontecimentos decorrentes da operação hoje tornada pública envolvendo o Sporting, mas deixam críticas em relação a um assunto que também tem afetado a vida dos ‘encarnados’.

“Neste momento, não podemos deixar de realçar que a omissão e o silêncio de todas as autoridades sobre o grave crime de roubo da correspondência privada do SLB, e a sua pública divulgação através de um pretenso porta-voz, terão certamente contribuído para afirmação de um clima de total impunidade e de errada perceção de que o crime compensa”, acrescenta a nota.

O clube diz ter sido vítima de “crime organizado”, e assinala que “ameaças sistemáticas sobre as equipas de arbitragem e a eventual corrupção de atletas, numa época marcada por uma aliança de opacos contornos entre os seus rivais, mancharam irremediavelmente a salutar competição em diferentes modalidades”.

A posição dos ‘encarnados’ surge alguma horas depois de a Polícia Judiciária (PJ) ter anunciado que deteve quatro pessoas durante buscas realizadas na SAD do Sporting, em Alvalade (Lisboa), por “suspeitas de corrupção ativa”, no âmbito de uma operação denominada 'Cashball'.

Em comunicado, o Sporting também confirmou a realização de buscas em instalações do clube, no âmbito de uma investigação que se encontra em segredo de justiça, e indica que dois colaboradores seus foram constituídos arguidos.

Em comunicado, a PJ adianta que a operação ‘Cashball’ envolveu 40 elementos da PJ e incluiu uma dezena de buscas domiciliárias e num clube desportivo (Sporting).

A investigação da PJ já levou à detenção do ‘team manager’ do clube, André Geraldes, mas também de Paulo Silva, suposto intermediário em casos de alegada corrupção em jogos de andebol, e de João Gonçalves e Gonçalo Rodrigues, funcionário do clube.

Segundo o Correio da Manhã, a investigação do Ministério Público incide também sobre vários jogos de futebol, nomeadamente o da terceira jornada da I Liga desta época, entre o Vitória de Guimarães e o Sporting, que os ‘leões’ venceram por 5-0.

O CM cita conversações que alegadamente implicam o defesa João Aurélio, jogador do Vitória que terá sido aliciado para facilitar o triunfo do clube lisboeta.

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