loading

Crónica: Aves justifica maior feito da história ao superiorizar-se ao Sporting

O Desportivo das Aves conquistou hoje a Taça de Portugal em futebol, ao vencer o Sporting na final 2-1, num jogo em que foi superior a maior parte do tempo e justificou o maior feito da sua história.

Crónica: Aves justifica maior feito da história ao superiorizar-se ao Sporting

A equipa da Vila das Aves, que com esta conquista garantiu o acesso à fase de grupos da Liga Europa, chegou ao intervalo já em vantagem, com o golo de Alexandre Guedes, aos 16 minutos, jogador que 'bisou' no encontro, aos 72. O colombiano Freddy Montero ainda deu alguma esperança ao Sporting, ao reduzir, aos 85, mas a reação 'leonina' já chegou tarde.

O triunfo avense baseou-se essencialmente por ter sido uma equipa consistente a defender, que nunca se desorganizou, e que nesteve muito bem nas transições ofensivas.

A falta de intensidade do jogo do Sporting deixou o Aves confortável na sua organização defensiva até ao intervalo, com a equipa incapaz de se soltar, os jogadores perros nos seus movimentos, a que não deverá ser alheio o facto de terem estado sem treinar vários dias antes da final.

O caso mais evidente foi o de William Carvalho, claramente sem ritmo, o que condicionou a primeira fase de construção e a dinâmica do meio-campo ‘leonino’, de tal maneira que Jorge Jesus foi mexendo na tentativa de alterar o que estava mal no centro do terreno.

O Sporting começou com Battaglia mais fixo e William Carvalho a sair, com Bruno Fernandes mais adiantado nas costas de Bas Dost, mas William, a exemplo dos jogos com o Benfica, no regresso após paragem longa, e com o Marítimo, no Funchal, demonstrou estar claramente sem ritmo.

Como as coisas não estava a resultar, Jesus operou à troca de posições entre Battaglia e Willliam, mas, pouco tempo depois, efetuou nova mexida, fazendo avançar o argentino e recuar Bruno Fernandes para a posição deste, numa tentativa de explorar a maior qualidade deste na saída de bola e visão de jogo.

As alterações não produziram efeito e o Aves manteve-se sempre confortável no seu figurino tático, a defender com segurança e a sair, amiúde, com perigo para o contra-ataque, como sucedeu aos 16 minutos, numa situação de superioridade numérica, com Nildo e Braga a combinarem a jogada que deu o golo de Guedes, de cabeça.

O Sporting ainda dispôs de duas situações de perigo no primeiro quarto de hora, ambas por Gelson, mas este não teve arte nem engenho para bater o veterano guarda-redes Quim, mas, até ao intervalo, foi uma equipa lenta, previsível, sem capacidade para dar esticões no jogo e criar desequilíbrios, muito menos em conseguir fazer chegar a bola em condições para o ponta de lança Bas Dost.

Na segunda parte, Jesus tirou finalmente William Carvalho, lançando Montero para junto de Bas Dost, no sentido de dar mais presença física na área, mas, com isso, fez com que o jogo se partisse e que o golo estivesse mais próximo numa e noutra baliza.

Tanto assim, que o Aves chegou ao segundo golo, aos 72 minutos, mais uma vez por Guedes, na sequência de uma perda de bola de Gelson Martins, que Amilton aproveitou para lançar Guedes em contra-ataque, tendo este fintado Coates e batido novamente Rui Patrício.

O segundo golo teve o condão de apelar ao brio profissional dos jogadores do Sporting, que, num ‘pressing’ final, foi premiado com o golo de Montero, aos 85 minutos, quando este aproveitou uma bola ganha nas alturas por Coates, então a jogar como ponta de lança, para bater Quim.

Com o Sporting a jogar com três pontas de lança na área, o improvisado Coates, Bas Dost e Montero, José Mota viu-se forçado a lançar mais um central, Jorge Filipe, aos 90+1, numa tentiva de suster o ‘chuveirinho’ final dos ‘leões’, com sucesso.

Confira aqui tudo sobre a competição.

Siga-nos no Facebook, no Twitter, no Instagram e no Youtube.

Relacionadas

Para si

Na Primeira Página

Últimas Notícias

Notícias Mais vistas

Sondagem

Quem será o próximo presidente FC Porto?