Crónica: Messi falha pénalti e Argentina estreia-se com empate frente à Islândia

Os sul-americanos ainda se conseguiram adiantar no marcador, aos 19 minutos, num bom trabalho individual de Kun Agüero, mas os nórdicos, que se estrearam em Mundiais, responderam logo a seguir, aos 23, por Finnbogason.

Antes e depois dos golos, só ‘deu’ Argentina, que teve quase sempre a bola (73 por cento), mas raramente conseguiu criar ocasiões para faturar, sendo que, aos 64 minutos, Messi ainda falhou uma grande penalidade, defendida por Halldorsson.

O ‘10’ dos sul-americanos foi o que mais tentou guiar a equipa ao triunfo, mas nenhum dos seus muitos remates acabou no fundo da baliza contrária, numa tarde de desinspiração que acabou por ‘contagiar’ da pior forma toda a equipa.

A Islândia defendeu sempre, sobretudo na segunda metade, em que raramente conseguiu sair para o ataque com qualidade, para, dois anos depois, voltar a empatar 1-1 na estreia de uma grande competição. Em 2016, foi com Portugal, que acabou campeão.

A Argentina, com o benfiquista Salvio no ‘onze’, como defesa direito, entrou a dominar e criou as primeiras ocasiões em livres de Messi: os centrais Rojo e Otamendi não chegaram, aos três minutos, e Tagliafico cabeceou ao lado, aos oito.

Finnbogason protagonizou o primeiro momento ofensivo dos nórdicos, aos nove minutos, e Messi respondeu com um ‘tiro’ para defesa a punhos de Halldorsson, aos 17.

A insistência da Argentina deu frutos aos 19 minutos, com Agüero a receber na área um remate de Rojo, a rodar sobre os centrais contrários e a atirar colocado de pé esquerdo.

Messi voltou a tentar outra vez, aos 21 minutos, mas, na resposta, aos 23, numa jogada de insistência, Gylfi Sigurdsson rematou para defesa de Caballero para a frente e, na recarga, Finnbogason atirou para a baliza ‘vazia’.

Até ao intervalo, a Argentina teve quase sempre a posse da bola, mas, sobre o intervalo, foi Gylfi Sigurdsson a assustar, num remate que o guarda-redes contrário defendeu com dificuldades.

Na segunda parte, a pressão dos argentinos acentuou-se, com a Islândia ainda mais acantonada na área, mas a primeira ocasião só apareceu aos 64 minutos. Magnusson carregou Meza na área, só que, na transformação do penálti, Halldorsson ‘parou’ Messi.

Os sul-americanos sentiram este falhanço, mas, aos poucos, foram conseguindo, outra vez, instalar-se junto da área contrária, com Messi a tentar de todas as maneiras, mas a não conseguir ‘reparar’ a grande penalidade falhada.

Sampaoli ainda apostou em Banega, Pavón e, já muito perto do final, em Higuaín, mas o 1-1 manteve-se até ao derradeiro apito do polaco Szymon Marciniak.