Previamente uma equipa de sucesso, a seleção espanhola tem estado num impasse. A chegada do novo selecionador trará mudanças significativas
Luis Enrique: o novo selecionador espanhol
Em sucessão de Fernando Hierro, o antigo selecionador de futebol espanhol, surge a figura de Luis Enrique. O antigo treinador do Barcelona terá, a partir de agora, nas suas mãos, a tarefa de selecionar e treinara seleção do seu país.
A sua entrada nos meandros futebolísticos nacionais corresponde a uma fase de adormecimento da equipa nacional que viveu, nos termos locais, os seus anos de “tiki-taka”. Tendo sido escolhido para escolher, reestruturar e treinar a equipa nacional, este terá como objetivo a preparação de uma equipa forte até ao Euro 2020.
Embora entusiastas com a sua entrada, principalmente depois de a vitória da Espanha contra a Croácia, com uma tática digna de outro planeta; os media nacionais espanhóis parecem manter várias questões relativas à relação entre Luis Enrique e Sergio Ramos, questionando ainda as novas técnicas utilizadas em campo e a escolha de jogadores.
A entrada do selecionador Luis Enrique e a vitória contra a Croácia
Tendo o Barcelona como antigo lar, Luis Enrique chega até à seleção nacional espanhola com um histórico vencedor e disposto a fazer alterações na equipa, para garantir uma melhoria dos resultados apresentados.
Apesar das diversas questões geradas por fãs do desporto rei e pelos media desportivos espanhóis, Luis Enrique iniciou, na sua entrada, desde logo algumas alterações, que se expressaram recentemente, num jogo contra a Croácia.
Também no Estádio de Wembley, previamente, num jogo contra Inglaterra, seguindo novas táticas em campo e jogando o primeiro jogo sob a nova chefia, a equipa conquistou a vitória por 2 bolas contra 1, num jogo onde a mestria das jogadas foi altamente aclamada.
As táticas já implementadas por Luis Enrique
Desde a sua entrada, Luis Enrique não se limitou nas mudanças efetuadas na equipa nacional, tendo começado, desde logo, a implementar medidas para libertar a equipa do seu suposto “tiki-taka”, que há já vários anos parecia assombrá-la.
Entre as medidas já implementadas pelo novo selecionador, encontra-se o seu estilo agressivo, onde a tentativa de partir ao ataque e de dominar o jogo contra os seus oponentes é clara. O domínio mais intenso da bola, bem como a procura de oportunidades de golo e de recuperações de bola são abordados, pela equipa, com um menor número de passes.
A escolha de Enrique, ao enfatizar o papel do jogador Saul Niguez, diz também sobre o selecionador que poderá estar a ver neste jogador uma oportunidade crucial para futuras vitórias. Aliás, no jogo de Wembley, este marcou já o seu primeiro jogo sob o olhar deste selecionador, tendo trabalhado o campo tanto ao ataque como à defesa. O treinador enfatizaria as competências de Niguez afirmando que a sua força mental e física se expressavam em capacidades únicas e que poderiam elevar a equipa.
Contra a equipa inglesa, uma das táticas que se destacou também foi a frente de ataque, feita por dois jogadores: Rodrigo e Iago Aspas. Da mesma forma, o papel de Nacho Fermancez na defesa parece fazer parte das estratégias do novo selecionador, embora seja expectável que também o jogador Sérgio Ramos se mantenha na defesa da equipa.
Por fim, o papel do goleador David De Gea parece integrar as estratégias de Luis Enrique, que gaba a sua maturidade e preparação.