1º de Agosto já em Lubumbashi à procura das meias-finais da 'Champions' africana

Na primeira mão, disputada a 18 deste mês, em Luanda, os ‘militares’ cederam um empate a zero frente a uma equipa congolesa considerada favorita no acesso às meias-finais, pelo que o "esforço" pedido pelo treinador do 1.º de Agosto é o do "tudo ou nada".

O TP Mazembe já venceu a competição em cinco ocasiões - 1967 e 1968, como Taça dos Campeões Africanos, e 2009, 2010 e 2015 como Liga dos Campeões -, além de ter também ganho três taças das confederações africanas (1980, 2016 e 2017) e igual número de supertaças (2010, 2011 e 2016).

Já com a inclusão de Paizo, que falhou a primeira mão devido à acumulação de cartões amarelos, os ‘agostinos’ têm agora mais opções com o avançado Geraldo, ausente do jogo de Luanda pelas mesmas razões, que tem sido fundamental na manobra ofensiva da equipa.

O jogo será apitado por um trio argelino, chefiado por Mehdi Abid Charef, auxiliado por Abdelhak Etchiali e Mokrane Gourari.

Na primeira mão, as duas formações empataram a zero, num jogo marcado pela morte de cinco adeptos, por asfixia, quando tentavam sair apressadamente do estádio.

Nas ‘afrotaças’, o máximo que o 1.º de Agosto conseguiu foi chegar à final, em 1999, na extinta Taça das Taças, perdendo para os tunisinos do Esperance de Tunes.

Além do jogo do 1.º de Agosto em Lubumbashi, jogam-se mais dois jogos dos quartos de final da prova, com o Widad Athletic, de Marrocos, a receber o Entente Sportive de Sétif, da vizinha Argélia, que tem de recuperar da desvantagem de 1-0 da primeira mão.

O outro encontro, totalmente tunisino, põe frente a frente o Étoile du Sahel e o Esperance de Tunes, que venceu na primeira mão, em casa, por 2-1.

No sábado, será conhecido o quarto semifinalista da prova, quando os egípcios do Al-Ahli receberem o Horoya A.C, da Guiné-Conacri, que empataram a zero na primeira mão.