O Sporting de Braga venceu hoje o Sporting por 1-0, no encerramento da quinta jornada da I Liga de futebol, e segue na liderança da tabela ao lado do Benfica.
Depois da vitória dos ‘encarnados’ no domingo, na receção ao Desportivo das Aves (2-0), a pressão estava nos minhotos e nos lisboetas, que, com 10 pontos, tinham partilhado até à entrada da quinta ronda a liderança do campeonato com as ‘águias’.
Num jogo dividido e sem grandes oportunidades de golo, foi um tento do brasileiro Dyego Sousa a decidir o encontro, a passe do ‘substituto’ Eduardo.
Com os adeptos a mostrarem crença no título - um enorme pano mostrou a mensagem: "ousem voar, façam-nos acreditar!" -, a equipa bracarense foi pragmática e mostrou estofo para, pelo menos, lutar com os três 'grandes' por esse objetivo.
Para os ‘leões’, esta foi a primeira derrota desde o regresso de José Peseiro ao comando técnico da equipa, em sete jogos, ficando agora a três pontos dos dois líderes e no quinto posto.
Com a vitória de sábado no reduto do Vitória de Setúbal (2-0), o campeão em título FC Porto fecha a ronda no terceiro posto com 12 pontos, sendo seguido por um trio com 10.
Além do Sporting, o Rio Ave chegou a esse pecúlio, e ao quarto lugar, ao vencer nos Açores o Santa Clara (3-1), enquanto o Marítimo é sexto, após empate a zero com o Belenenses.
O Sporting de Braga ainda não perdeu em todas as competições, ainda que tenha sido eliminado pelo Zorya, no ‘play-off’ da Liga Europa, devido à regra dos golos marcados fora de casa, após dois empates, e nas competições nacionais cedeu apenas uma igualdade, na visita ao Santa Clara (3-3).
“A cada vitória que tivermos, vou-me lembrar sempre da derrota com o Zorya. Digo-lhes isto todas as semanas. Lembro-me sempre desses dois empates injustos que nos custaram”, recordou o técnico Abel Ferreira, na ‘flash interview’ que se seguiu ao jogo.
Por seu lado, a ‘ressaca’ europeia pesou ao Sporting, que vinha de uma vitória caseira frente ao Qarabag (2-0), na primeira jornada da fase de grupos da Liga Europa.
O técnico dos ‘verdes e brancos’, José Peseiro, admitiu no final que a equipa saía “triste, porque queria vencer”, mas reforçou a ideia de “trilhar um caminho”.
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