Luís Castro reconheceu que, face aos desempenhos até agora dois emblemas, os ‘cónegos' são «uma das grandes equipas» da prova e um rival na luta pelo quinto lugar, que pode dar acesso à Liga Europa.
"Às vezes ouço que aquela instituição merece estar à frente da outra, por causa do estatuto, mas a vida faz-se da prática e não das palavras. Já é rival, porque é o nosso próximo adversário. Todos os nossos próximos adversários são rivais. Em termos de classificação, o Moreirense merece muita atenção pelo que tem feito", reiterou.
O treinador rejeitou, porém, uma pressão maior associada ao jogo e à disputa do quinto lugar, uma vez que a pressão, disse, advém do facto de se querer sempre ganhar e sente-se sempre da "mesma forma" nas horas que antecedem o jogo.
O duelo com o Moreirense inicia um ciclo de três jogos numa semana - os vitorianos vão receber depois o Benfica, para a Taça de Portugal, na terça-feira, 15 de janeiro, e para o campeonato, na sexta-feira, 18 -, mas o técnico realçou que a equipa vai ter capacidade para se gerir, havendo apenas a possibilidade de se ressentir fisicamente ao terceiro jogo.
Luís Castro comentou ainda as notícias que o associaram ao Benfica, tendo dito que "quatro, cinco ou seis derrotas seguidas" podem "deitar por terra tudo o que fez de bom" ao serviço do Vitória e ditar a sua saída, e criticou também a "instabilidade" gerada nos plantéis e nas instituições pelo mercado de transferências de inverno, que, a seu ver, "não devia existir" ou ter uma duração máxima de cinco dias.
O Vitória de Guimarães, sexto classificado, com 25 pontos, recebe o Moreirense, quinto, com 28, às 21:15 de sexta-feira, no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães.
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