O Portimonense bateu hoje o Boavista em pleno Estádio do Bessa (0-2), num jogo da 18.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol em que a figura maior foi o brasileiro Wellington, autor dos golos.
Wellington abriu o marcador aos 20 minutos, num lance em que Gonçalo Cardoso esteve mal, e bisou aos 78, finalizando um rápido contra-ataque que apanhou a equipa ‘axadrezada’ adiantada.
O Portimonense mantém-se no oitavo posto, mas agora com 27 pontos e a um do Guimarães e do Moreirense, ao passo que o Boavista continua com 26 e no 15.º lugar, confirmando o mau momento com a terceira derrota consecutiva no campeonato.
Sem David Simão, que foi para o Antuérpia, da Bélgica, e estava castigado, com Rochinha e Fábio Espinho lesionados, o Boavista foi para este jogo diminuído, sobretudo a meio-campo.
O Portimonense também entrou em campo privado de jogadores decisivos como Nakajima, lesionado, Paulinho, baixa de última hora devido a uma indisposição não especificada pelo clube, e Manafá, que vai assinar pelo FC Porto e também estava castigado.
O Boavista acusou muito mais as suas ausências, por manifesta falta de alternativas de valor similar, e isso ficou patente nos muitos erros que a equipa cometeu e na incapacidade demonstrada pelo seu meio-campo para construir lançar ataques e superar os problemas que o conjunto algarvio lhe foi colocando.
Rafael Lopes deu um ar da sua graça logo aos três minutos quando rematou forte, tendo falhado o alvo por pouco, e mais tarde Ricardo Ferreira evitou o golo boavisteiro com uma defesa para canto, após uma intervenção inopinada do lateral direito Vítor Tormena para evitar um cruzamento de Talocha
Depois disso, a intranquilidade e a ansiedade do Boavista começaram a ser evidentes e a situação agravou-se quando Gonçalo Cardoso, aos 20 minutos, perdeu a bola para Dener e este serviu Wellington, que bateu Helton Leite e fez o 1-0.
Em vantagem, o Portimonense tomou conta do jogo, tirou partido da sua maior qualidade e serenidade e explorou o desassossego que o adversário demonstrou e o descontentamento que os adeptos locais foram exteriorizando.
Ainda assim, o Boavista teve tudo para empatar aos 34 minutos numa jogada bem construída por Mateus e Edu Machado e mal finalizada por André Claro, que, sem qualquer oposição, cabeceou para as mãos de Ricardo Ferreira.
A segunda parte abriu com um remate de Rafael Costa que Ricardo Ferreira desviou para canto, mas mais uma vez o Boavista ficou-se por aí e o Portimonense continuou seguro e dominador, mantendo a sua baliza a salvo de qualquer perigo.
Aos 67 minutos, Jorge Simão abdicou de um central, Gonçalo Cardoso, e lançou um médio, Samu, e no minuto seguinte Talocha cruzou e Rafael Lopes cabeceou da pior maneira possível, quando tinha tudo para alvejar com êxito à baliza de Ricardo Ferreira.
Desinspirado e sem confiança, o Boavista correu atrás do empate, mas fê-lo com pouco discernimento, subiu as suas linhas e desse modo começou a expor-se ao contra-ataque do Portimonense.
O primeiro aviso do conjunto algarvio ocorreu aos 74 minutos num lance em que o recém-entrado João Carlos cruzou e Wellington chegou atrasado para o desvio que podia ter valido o segundo golo do Portimonense.
O 2-0 chegou quatro minutos depois num contra-ataque do Portimonense que apanhou o Boavista adiantado e deixou Wellington isolado para bisar e garantir uma vitória justa.
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