Declarações de Costinha, treinador do Nacional, após o jogo com o Boavista (0-1), da 29.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado hoje no Estádio do Bessa, no Porto:
«O Boavista teve ascendente na primeira parte. Ao intervalo referi aos meus jogadores que tínhamos de pôr a bola no chão para poder jogar. Alguma ansiedade apoderou-se dos jogadores e isso é normal, atendendo à nossa situação na classificação.
Na segunda parte melhorámos a postura, mas há jogadas que temos de definir melhor para levar a bom porto aquilo que pretendemos. No global, tirando alguma apatia da primeira parte, a equipa tentou sempre ir à procura de um resultado positivo.
Não é para qualquer um jogar no Bessa com o estádio cheio. A maior parte dos jogos que estes atletas fizeram foi na II Liga. Só quem jogou no Bessa é que sabe a dificuldade que é e a forma como mentalmente temos de estar preparados. O apoio que o público deu ao Boavista fez um bocadinho a diferença e retirou alguma tranquilidade ao Nacional.
14 remates e nenhum enquadrado? É sinal de que criámos condições para tentar fazer o golo. Com a perda de pontos que tivemos ao longo do campeonato veio algum desânimo, não na forma de treinar ou jogar, mas na maneira como rematamos à baliza. Temos de aprimorar o gesto técnico.
Não dependemos de nós para ficar na I Liga, mas temos de encarar cada jogo com a máxima seriedade, determinação e responsabilidade. Nenhum objetivo das outras equipas pode ser mais importante que o nosso, que é o da manutenção».