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I Liga (balanço): Seferovic começou como quarta opção e terminou 'rei' dos golos

O suíço Seferovic começou a época como a quarta opção para ponta de lança no Benfica, que terá mesmo equacionado a sua venda, mas acabou-a em ‘grande’, como titular indiscutível e melhor marcador da I Liga de futebol.

I Liga (balanço): Seferovic começou como quarta opção e terminou 'rei' dos golos

Depois de se ter ficado pelos quatro golos na época de estreia nos ‘encarnados’, em 2016/17, na ‘sombra’ de Jonas, o internacional helvético, de 27 anos, fechou o campeonato de 2018/19 com 23 tentos, sem penáltis.

Haris Seferovic nem arrancou bem a época e voltou a não se destacar no ‘4-3-3’ de Rui Vitória, marcando apenas quatro golos até à 15.ª jornada, mas tudo mudou com a chegada de Bruno Lage e a mudança de sistema para um ‘4-4-2’.

Com o ‘miúdo’ João Félix ao seu lado, o suíço, que começara a época ‘atrás’ de Jonas, Ferreyra e Castillo, mostrou dotes de grande goleador até então desconhecidos, totalizando 19 golos nos 19 encontros sob o comando do ex-técnico da equipa B.

O antigo avançado do Eintracht Frankfurt teve, assim, a maior quota-parte dos 103 golos dos ‘encarnados’, que igualaram o seu melhor registo de sempre (1963/64) e o segundo melhor da história do campeonato, apenas atrás dos 123 do Sporting em 1946/47.

Além de Seferovic, mais quatro jogadores ultrapassaram a dezena: Rafa foi o terceiro melhor marcador, com 17, João Félix o quinto, com 14, Pizzi o oitavo, com 13, e Jonas o 11.º, com 11.

O veterano brasileiro, de 35 anos, foi muito afetado por lesões e só foi titular 10 vezes, não podendo lutar pelo terceiro título de melhor marcador, após 2015/16 (32) e 2017/18 (34).

Em matéria de golos, o Benfica ‘reinou’ individual e coletivamente, mas um outro jogador ‘brilhou’ intensamente, o jogador do Sporting Bruno Fernandes, que terminou com uma ‘enormidade’ de 20 golos para um médio.

O ‘8’ dos ‘leões’, de 25 anos, assumiu, surpreendentemente, o papel que nos últimos anos pertenceu ao holandês Bas Dost, que se ficou pelos 15, a maioria de grande penalidade.

A exemplo de Seferovic, o internacional português também esteve algo ‘discreto’ na primeira volta, com seis golos, para aparecer em ‘grande’ na segunda, na qual marcou 14, tendo faturado em 11 de 17 jornadas.

Bruno Fernandes ameaçou mesmo tornar-se o melhor marcador português do campeonato desde o benfiquista Simão – em 2002/03, com os mesmos 18 golos do senegalês Fary (Boavista) -, mas ‘ficou’ em ‘branco’ na última ronda, no Dragão, enquanto Seferovic ‘bisou’ no jogo do título, com o Santa Clara.

Em matéria de golos, a I Liga 2018/19 ficou também marcada por duas goleadas pouco vistas, em especial o 10-0 do Benfica ao Nacional, em 10 de fevereiro, à 21.ª jornada, resultado que não se verificava há mais de meio século.

No principal campeonato luso, nenhuma equipa chegava aos 10 golos desde os 11-3 do Benfica ao Seixal, em 1964/65, sendo que uma vantagem de 10 golos não se via desde 1963/64, época em que o Benfica goleou o mesmo Seixal por 10-0, com seis de Eusébio.

No que foi o melhor registo dos ‘encarnados’ em jogos oficiais desde o 12-0 ao Marinhense, para a Taça de Portugal, em 1994/95, o recorde da prova, os 14-0 do Sporting ao Leça, em 22 de fevereiro de 1942, não chegaram a ser ameaçados.

Um outro resultado muito pouco usual foi a goleada por 8-1 conseguida fora, no Estádio Nacional, em Oeiras, pelo Sporting face Belenenses, que já não é o clube da Cruz de Cristo ou de Belém, num jogo em que Bruno Fernandes logrou um ‘hat-trick’.

Destaque ainda para as jornadas 32 e 33, em que se marcaram 42 e 40 golos, respetivamente, os melhores registos desde os 43 da ronda 34 do campeonato de 2001/02.

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