Declarações de Ricardo Sá Pinto, treinador do Sporting de Braga, após o empate frente ao Gil Vicente (1-1), da terceira jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado no Estádio Cidade de Barcelos.
"A primeira parte foi bem conseguida e podíamos ter feito mais do que um golo. Na segunda parte há mérito do Gil, que apareceu diferente, teve mais qualidade em posse e jogou mais rápido.
Foi difícil jogarmos o nosso jogo, muito também porque a maior parte dos jogadores que coloquei tem qualidade e talento, mas não tem tido ritmo de jogo. Por isso é normal que não se consiga ter o mesmo nível exibicional ou a mesma frescura física e mental para jogar uma segunda parte com o mesmo controle de jogo.
O Gil teve muito volume ofensivo na segunda parte. Não teve muitas oportunidades e teve aquele golo um pouco caricato. Tivemos pouca sorte na forma como sofremos, mas acho que o resultado se aceita.
Revolução no ‘onze’? Não considero [uma estratégia] muito arriscada. Temos um volume de jogos acumulado muito grande. Foram muitas alterações, mas tinha de as fazer. Foi o risco que tive de tomar neste jogo, porque na quinta-feira está em causa o primeiro grande objetivo do Braga.
Não descurámos este jogo. Viemos cá para ganhar e mostrámos capacidade. Gostava de ter tido oportunidade para mexer na equipa de outra forma, mas não o pude fazer e fui tentando refrescá-la para ter mais bola e outra saída. Mas nunca soubemos sair em condições, não criámos os desequilíbrios que queria em termos ofensivos e não decidimos como devíamos ter decidido".