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SAD do Vitória de Guimarães obtém lucro pela quinta época seguida

A SAD do Vitória de Guimarães, responsável pela equipa que compete na I Liga portuguesa de futebol, terminou a época 2018/19 com lucro de 1,2 milhões de euros (ME), mantendo-se com resultados positivos há cinco anos seguidos.

SAD do Vitória de Guimarães obtém lucro pela quinta época seguida

Criada em 2013, a SAD vimaranense obteve o primeiro resultado líquido positivo em 2014/15 (1,25 ME) e manteve-se no ‘verde' em 2015/16 (364.000 euros), 2016/17 (2,8 ME), 2017/18 (810.000 euros) e na última temporada, cujo relatório e contas, exposto hoje no site oficial, vai ser discutido e votado em assembleia geral de acionistas, em 24 de setembro.

Na última época sob a administração de Júlio Mendes - o ex-presidente do clube e da SAD demitiu-se em 27 de maio -, o Vitória obteve 1,2 ME de lucro final, com uma diferença positiva entre rendimentos e gastos de 7,2 ME (subida de 38,5% face a 2017/18), reduzida pela desvalorização de passes de jogadores e de material (amortizações e depreciações), juros e impostos.

Os rendimentos totais da SAD cresceram 29% face à época 2017/18, para 26,93 ME, face à subida das vendas associadas à atividade corrente da sociedade, de 9,8 para 12,6 ME, e do "valor mais alto de sempre", 14,2 ME, obtido na venda de passes de jogadores, como Raphinha (Sporting), Hurtado (Konyaspor, da Turquia), Konan (Reims, França) e Sturgeon (Feirense).

O documento refere mesmo que as vendas de jogadores são decisivas para o resultado positivo, já que o "valor dos resultados operacionais" da atividade corrente da SAD foi negativo, em cerca de 7,2 ME, também fruto do aumento dos gastos totais, de 15,8 ME (2017/18) para 19,8 ME.

Essa subida verificou-se, sobretudo, nos gastos com pessoal, que cresceram de 8,8 para 11,6 ME, numa época em que o número de jogadores subiu de 69 para 81, após a criação da equipa sub-23, e os seus salários cresceram 28%, de 5,7 para 7,3 ME.

O ativo total da SAD manteve-se praticamente inalterado (26,2 ME), embora com uma subida dos ativos intangíveis (passes de jogadores), de 12,2 para 14 ME.

O passivo baixou de 23,1 para 22,1 ME, face ao pagamento de créditos do clube na SAD (716.000 euros), enquanto o capital próprio subiu de 3,1 para 4,2 ME, valor que corresponde a 93% do capital social da SAD (4,5 ME).

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