O treinador adjunto do Sporting Emanuel Ferro refutou hoje qualquer receio dos «leões» na visita ao Rosenborg, para o grupo D da Liga Europa, e assegurou que a derrota em Tondela, para o campeonato, está ultrapassada.
“Não temos receio de nada. Não temos receio do frio, do adversário, nem de nós próprios. Temos muitas horas de trabalho e de treino, e isso dá-nos confiança para encarar qualquer momento competitivo”, afirmou um dos auxiliares de Silas, em conferência de imprensa.
Emanuel Ferro fazia a antevisão do encontro de quinta-feira, em Trondheim, na Noruega, considerando que os ‘leões’ vão ter pela frente um adversário que colocou dificuldades em Alvalade, onde, há duas semanas, os noruegueses perderam por 1-0.
“O jogo em Alvalade foi muito difícil. É um adversário forte e competitivo, com valências a nível físico e qualidade individual de alguns dos seus jogadores, que nos vão criar dificuldades, mas estamos preparados para elas”, transmitiu.
O Sporting defronta o Rosenborg na ‘ressaca’ da derrota em Tondela (1-0), para a I Liga, e, embora tenha admitido que o desaire causou ‘mossa’ nas hostes ‘leoninas’, Emanuel Ferro assegurou que a equipa já ultrapassou o desaire.
“É indesmentível que qualquer derrota pesa, porque queremos ganhar muitas vezes. Depois do jogo, tem impacto, mas quem está a este nível tem de pensar e mobilizar rapidamente, e a nossa equipa está motivada. A ideia não é padecer de uma derrota que não queríamos que tivesse acontecido, mas sim iniciar um ciclo diferente, com um jogo diferente. Estamos mais envolvidos no jogo de amanhã [quinta-feira] do que no último jogo para a Liga”, referiu.
O técnico assumiu que o Sporting continuará a utilizar “diferentes sistemas táticos” ao longo da época, mas salientou que “isso não muda a ideia de jogo, nem a intenção e perfil de domínio do Sporting, independentemente de quem seja o adversário”.
“Queremos ser efetivos em termos defensivos e aumentar os níveis de concentração em certos momentos do jogo. Ofensivamente, pretendemos concretizar a nossa posse de bola e sermos mais capazes nos momentos de criação e finalização”, observou.
Emanuel foi ainda perentório ao abordar o regresso de Wendel às opções, depois de o médio brasileiro ter sido afastado por problemas disciplinares: “É um elemento do grupo e nunca deixou de o ser. Está integrado na comitiva e está disponível para ser utilizado”.
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