A seleção portuguesa de futebol feminino quer vencer um “desafio muito difícil” com a Finlândia, na terça-feira, na segunda jornada da qualificação para o Europeu 2021, em encontro marcado para Vila Nova de Famalicão, Braga.
“Será um desafio muito difícil para nós, mas queremos conquistar os três pontos neste primeiro jogo de qualificação em casa”, disse o selecionador, Francisco Neto, na antevisão da partida frente às finlandesas.
Sobre o adversário, o técnico vê um futebol “mais físico, direto e aéreo”, mas que não abdica de tentar, “em alguns momentos, ter bola e dominar os jogos”, num país onde o futebol feminino tem crescido, avisou.
O jogo, marcado para as 18:30 no Estádio Municipal de Famalicão, será o segundo para Portugal, mas o quarto para a Finlândia, que já venceu a Albânia, por duas vezes, e Chipre.
“Nós fizemos um e também ganhámos [1-0 na Albânia]. Estamos tranquilos em relação a isso [o calendário]. Em setembro do próximo ano é que as contas irão fazer a diferença”, acrescentou.
A capitã da equipa lusa, Cláudia Neto, marcou três golos na última vitória portuguesa frente às finlandesas, em 2016, depois de terem estado a perder por 2-0, e é um traço de “atitude e solidariedade” que pede para repetir a façanha.
A jogadora do Wolfsburgo destacou “uma excelente semana de treinos” da concentração da equipa das ‘quinas’, preparando um jogo com a 30.ª classificada do ‘ranking’ FIFA, que teve, também, a presença de uma equipa de futebol composta por jogadoras entre os 10 e os 18 anos.
O grupo, de etnia cigana e proveniente do bairro social de Santa Tecla, em Braga, participa no projeto Geração Tecla E7G, da Cruz Vermelha de Braga, um programa de inclusão social, com Dayana Rodrigues a apelidar o momento de “uma felicidade enorme” que dá “vontade de continuar a jogar”.