O tio Silvestre e o sobrinho Nilton Varela tranquilizaram hoje o Belenenses SAD na tabela classificativa, marcando os golos na vitória por 2-1, da 18.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, diante de um Portimonense muito desinspirado.
No arranque da segunda volta do campeonato, Silvestre Varela abriu o ativo aos 42 minutos, que Nilton dilatou já na segunda parte (50), enquanto Dener ainda esperançou a equipa algarvia, aos 84, mas a reação surgiu demasiado tarde.
O Belenenses SAD ‘suspira’ de alívio com esta importante vitória, ao saltar provisoriamente para o 15.º lugar, com 18 pontos, deixando o Portimonense no penúltimo lugar, em zona de descida, a quatro pontos de distância.
A formação lisboeta foi sempre superior durante todo o jogo, tendo nos pés de Chima Akas, aos 10, e Licá, aos 14, as primeiras oportunidades, mas com pouco discernimento, perante a enorme passividade dos jogadores algarvios, que estiveram numa tarde desinspiradíssima.
Contudo, apesar das muitas dificuldades do Portimonense em sair a jogar, Aylton Boa Morte levou perigo à baliza de André Moreira em duas ocasiões (22 e 30), em raras investidas atacantes dos ‘alvinegros’.
O encontro ficou marcado, sobretudo, pelo caso caricato do avançado colombiano Jackson Martínez, que sofreu um toque aos seis minutos e permaneceu em campo até aos 60, sempre com claras e visíveis dificuldades em correr.
Uma perda de bola em zona proibida de Chima Akas, aos 41, permitiu ao Portimonense progredir no terreno, com Bruno Costa a rematar para defesa de André Moreira. Na recarga, Jackson Martínez, que cada vez coxeava mais, viu o seu remate intercetado.
Silvestre Varela, que já havia ameaçado aos 24 e aos 36 minutos, abriu o ativo a favor da equipa da casa, aos 42, após um passe aéreo extraordinário de André Santos, nas costas da defensiva contrária, com o experiente avançado, completamente solto, a não encontrar dificuldades em superar Ricardo Ferreira.
O segundo tempo iniciou como terminou o primeiro, com o Belenenses SAD a dilatar a vantagem, por intermédio de Nilton Varela, de primeira, assistido pelo tio Silvestre.
Com uma vantagem confortável, os ‘azuis’ recuaram e deixaram o Portimonense ‘pegar’ finalmente na partida, que Aylton Boa Morte quase aproveitou aos 66, mas o remate saiu à malha lateral.
Quando o jogo já parecia decidido, o extremo Dener, aos 84, relançou a partida com um cabeceamento certeiro, após cruzamento sublime de Henrique Custódio.
No entanto, o resultado não se iria alterar mais, apesar de, nos descontos, o recém-entrado e estreante Luís Silva não ter chegado a tempo de um cruzamento rasteiro para ‘matar’ a partida e, depois, Jadson ter desperdiçado ocasião soberana para empatar, ao rematar por cima.