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Liga de clubes defende punição para quem não tem lugar no futebol

A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) lamentou hoje o incidente com o avançado maliano do FC Porto Marega, em Guimarães, salientou que os atos de racismo “envergonham o futebol e a dignidade humana”, defendendo a punição destes.

Liga de clubes defende punição para quem não tem lugar no futebol

“Os valores do futebol não são compatíveis com o que se passou na noite de hoje no estádio do Vitória Sport Clube em que um atleta não suportou mais os insultos que estava a ser alvo e optou por abandonar o jogo. Estes atos envergonham o futebol e a dignidade humana”, lê-se no comunicado da LPFP.

O avançado pediu para ser substituído, ao minuto 71 do jogo da 21.ª jornada da I Liga, por alegados cânticos racistas dos adeptos da formação vimaranense, numa altura em que os ‘dragões’ venciam por 2-1, resultado com que terminaria o encontro.

“A grandeza da instituição Vitória Sport Clube não deve ser confundida com as atitudes de alguns adeptos que não têm lugar no futebol e no desporto. A LPFP tudo fará para que este, e todos os episódios de racismo, não fiquem impunes, acreditando que esta é uma luta sem cores e onde todos são decisivos para a erradicação deste flagelo”, referiu o organizador das competições profissionais de futebol em Portugal.

Depois de pedir a substituição, Marega apontou para as bancadas do recinto vimaranense, com os polegares para baixo, numa situação que originou uma interrupção de cerca de cinco minutos.

“A LPFP não pactua, nunca o fará, com atos de racismo, xenofobia, intolerância e qualquer outro que coloquem em causa a dignidade dos futebolistas, agentes ou, apenas, do ser humano”, salientou o organismo.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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