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Francisco J. Marques lamenta que se acuse «quem expõe práticas ilegais»

O diretor de comunicação do FC Porto, acusado hoje pelo Ministério Público de violação de correspondência e acesso indevido, por divulgar conteúdos de emails do Benfica, lamentou que se continue a culpar «quem expõe práticas ilegais» em Portugal.

Francisco J. Marques lamenta que se acuse «quem expõe práticas ilegais»

“Portugal continua em contramão com a Europa e acusa quem expõe práticas irregulares ou ilegais, e quem denuncia atropelos à verdade desportiva. Ainda há alguém que não percebeu que o criminoso não sou eu, nem o Diogo Faria, nem o Júlio Magalhães?”, escreveu Francisco J. Marques, na rede social Twitter.

O Ministério Público acusou o diretor de comunicação do FC Porto, Francisco J. Marques, o diretor do Porto Canal, Júlio Magalhães, e um comentador de violação de correspondência e de acesso indevido, por divulgarem conteúdos de emails do Benfica.

A acusação do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), a que a agência Lusa teve hoje acesso, imputa a Francisco J. Marques seis crimes de violação de correspondência ou de telecomunicações, três dos quais agravados, e um crime de acesso indevido.

Júlio Magalhães está acusado de três crimes de violação de correspondência ou de telecomunicações, agravados, enquanto Diogo Faria, comentador no programa ‘Universo Porto – da Bancada’, do Porto Canal, através do qual foram revelados os conteúdos dos emails do Benfica, está acusado de um crime de violação de correspondência ou de telecomunicações e outro de acesso indevido.

Entre 18 de abril de 2017 e 20 de fevereiro de 2018, ao longo de cerca de 20 programas do Universo Porto da Bancada, Francisco J. Marques “revelou cerca de 55 mensagens de correio eletrónico trocadas entre colaboradores do grupo Benfica e entre estes e terceiros”.

Quanto ao diretor do Porto Canal, a procuradora do DCIAP Vera Camacho considera que Júlio Magalhães “sabia que nos programas iriam ser revelados emails de terceiros”, mas que “nada fez para impedir tais transmissões”.

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