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Covid-19: Parlamento moçambicano reduz número de convidados para primeira sessão

A Assembleia da República de Moçambique decidiu reduzir para 15 o número de convidados para a abertura da primeira sessão ordinária, no âmbito das medidas de prevenção contra o novo coronavírus, anunciou o porta-voz do órgão, Oriel Chemane.

Covid-19: Parlamento moçambicano reduz número de convidados para primeira sessão

"Esta foi a conclusão a que chegou o grupo de trabalho encarregue de elaborar a proposta das medidas a serem adotadas pela magna casa", disse Oriel Chemane, citado hoje pela diário Notícia.

O arranque da primeira sessão ordinária do parlamento moçambicano está marcada para dia 25 e constam da lista de convidados apenas titulares de cargos de soberania do Estado, um representante do corpo diplomático e cinco membros do Governo, além de três representantes dos partidos com assento na Assembleia da República.

A cobertura jornalística da sessão será feita apenas pela Televisão de Moçambique, que deverá posteriormente partilhar as imagens da reunião com outros órgãos de comunicação social.

O parlamento tem um total de 250 deputados e, nesta primeira sessão, estava prevista a presença do Governo, além da comunicação social, assessores e funcionários, o que levantou preocupações sobre o número total de participantes, tendo em conta que as medidas de prevenção contra a Covid-19 definidas no país desaconselham eventos com mais de 300 pessoas.

Apesar de não existir ainda um caso confirmado no país, Moçambique elevou o estado de alerta e reforçou as medidas de prevenção ao surto do novo coronavírus, anunciou, no sábado, o chefe de Estado, Filipe Nyusi.

O novo coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou mais de 189 mil pessoas, das quais mais de 7.800 morreram.

Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 81 mil recuperaram da doença.

A China registou nas últimas 24 horas 11 mortos e 13 novos casos infeção pela Covid-19, mas só um é de Wuhan, todos os outros 12 são importados.

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 146 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.

No total, desde o início do surto, em dezembro passado, as autoridades da China continental, que exclui Macau e Hong Kong, contabilizaram 80.894 infeções diagnosticadas, incluindo 69.601 casos que já recuperaram, enquanto o total de mortos se fixou nos 3.237.

Os países mais afetados depois da China são a Itália, com 2.503 mortes para 31.506 casos, o Irão, com 988 mortes (16.169 casos), a Espanha, com 491 mortes (11.178 casos) e a França com 148 mortes (6.633 casos).

Face ao avanço da pandemia, vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

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