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Covid-19: PM de Cabo Verde pede «máxima prontidão» sem «pânico»

O primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, apelou hoje à «máxima prontidão» da população no combate à pandemia de Covid-19, se chegar ao arquipélago, mas “«sem pânico».

Covid-19: PM de Cabo Verde pede «máxima prontidão» sem «pânico»

“O momento exige a máxima prontidão, dedicação, entrega e espírito de disciplina e de sacrifício de todos. Estamos com uma guerra às portas da casa e temos de saber combater bem e vencer. Sem medo, sem pânico, seguindo as instruções das autoridades e adotando comportamentos adequados de vigilância e de prevenção”, afirmou Ulisses Correia e Silva.

O primeiro-ministro falava depois de presidir, esta manhã, na Praia, à reunião do Conselho Nacional de Proteção Civil, ativado na sequência da decisão do executivo de declarar a situação de contingência para todo o território nacional, que prevê também antecipar o período de férias escolares da Páscoa.

“Estamos perante uma situação grave e excecional e que exige medidas excecionais. O engajamento e o comprometimento dos cidadãos, das organizações da sociedade civil e das empresas são determinantes neste combate pela nossa saúde, a saúde da nossa família, a saúde no nosso país, a saúde no mundo e pela nossa economia”, declarou o primeiro-ministro.

Cabo Verde proíbe a partir de quinta-feira, e pelo menos até 09 de abril, as ligações aéreas oriundas de 26 países, incluindo Portugal e Brasil, devido à pandemia do novo coronavírus, segundo resolução do Conselho de Ministros publicada na terça-feira em Boletim Oficial.

Com esta decisão, que envolve ainda a proibição de atracagem em território nacional de navios de cruzeiro ou veleiros, na prática, o país fecha-se ao exterior. Ainda assim, Cabo Verde não registou até ao momento qualquer caso confirmado de Covid-19.

“A boa coordenação e colaboração institucional, a forte complementaridade de ações entre o Sistema Nacional de Proteção Civil e o Serviço Nacional de Saúde devem convergir para permitir uma boa execução do plano de contingência”, acrescentou o primeiro-ministro.

Para Ulisses Correia e Silva, esta pandemia de Covid-19 deve colocar “todos à prova”: “as instituições, as organizações, as empresas e os cidadãos. Não temos alternativa senão fazer um bom combate via vigilância e prevenção”.

Para o Diretor Nacional de Saúde de Cabo Verde, Artur Correia, as medidas anunciadas pelo Governo no âmbito do plano de contingência vão reduzir em cerca de 90 por cento o risco de entrada da pandemia no país.

Hoje, durante a reunião do Conselho Nacional de Proteção Civil, foram anunciadas algumas medidas de restrições como o enceramento dos bares e restaurantes às 21:00, restrições nas visitas a lares e aos centros onde estejam pessoas de terceira idade e aos estabelecimentos prisionais e restrição às visitas aos hospitais e outros estabelecimentos de saúde.

Estas medidas vão estar em vigor por um período de pelo menos 30 dias.

O novo coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou mais de 200 mil pessoas, das quais mais de 8.200 morreram.

Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 82.500 recuperaram da doença.

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 146 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.

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