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Covid-19: Nova Iorque e Califórnia suspendem todas as atividades não-essenciais

O governador do estado de Nova Iorque decretou hoje a suspensão de todas as atividades não-essenciais e a proibição de todas as reuniões, devido à pandemia de coronavírus, depois de medidas semelhantes terem sido anunciadas na Califórnia.

Covid-19: Nova Iorque e Califórnia suspendem todas as atividades não-essenciais

“Vamos fechar a válvula, porque o ritmo de aumento do número de casos faz prever uma completa sobrecarga do nosso sistema hospitalar”, disse o governador de Nova Iorque, Andrew Cuomo, ao anunciar que os casos de infeção subiram para mais de 7.000.

Cuomo precisou que todos os trabalhadores de atividades não-essenciais devem ficar em casa e que quaisquer reuniões ou concentrações de pessoas nas ruas, em qualquer parte do estado, estão proibidas.

“Só as empresas essenciais funcionarão. As pessoas podem trabalhar a partir de casa […], só as empresas essenciais podem ter trabalhadores nos seus postos”, frisou, apontando os casos de estabelecimentos de venda de alimentos, farmácias, operadores de comunicações e os serviços à comunidade como o fornecimento de água.

A região de Nova Iorque registou 2.950 casos nas últimas 24 horas, 1.939 dos quais na cidade de Nova Iorque.

No total, foram confirmados 7.102 casos de infeção pelo novo coronavírus, 35 deles mortais, no estado.

Mais de 30.000 pessoas já foram testadas, 10.000 das quais na quinta-feira, segundo Cuomo.

Medida semelhante foi anunciada pouco antes pelo governador da Califórnia, o estado mais populoso dos Estados Unidos, com cerca de 40 milhões de habitantes.

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, decretou o confinamento da população, naquele que é o maior ‘lockdown’ no país até ao momento.

Segundo a Universidade de Johns Hopkins, os Estados Unidos registam 14.250 casos de infeção, 250 dos quais mortais.

O número mais que duplicou desde quarta-feira.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 250 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 10.400 morreram.

Das pessoas infetadas, mais de 89.000 recuperaram da doença.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se já por 182 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, com a Itália a tornar-se hoje o país do mundo com maior número de vítimas mortais, com 3.405 mortos em 41.035 casos.

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