A taxa de inflação anual da zona euro recuou em março para os 0,7%, face aos 1,2% em abril, o que se deve à quebra dos preços da energia, segundo uma estimativa rápida hoje divulgada pelo Eurostat.
De acordo com o gabinete estatístico europeu, considerando as principais componentes da inflação na zona euro, o setor da alimentação, álcool e tabaco foi o que registou o maior aumento dos preços (2,4%, uma aceleração face aos 2,1% de fevereiro), seguindo-se o dos serviços (1,3%, que se compara com 1,6% em fevereiro), o dos bens industriais não energéticos (que se manteve estável nos 0,5%) e o da energia (-4,3%, face a -0,3% em fevereiro).
O Eurostat alerta, no boletim, que a recolha de dados foi afetada pela crise da covid-19 em muitos países, tendo havido menos observação de preços do que o habitual, garantindo, ainda assim, que a estimativa é fiável.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 750 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 36 mil.