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Partido no poder em Moçambique condena acusações sobre alegados abusos das autoridades

A Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder, condenou as acusações do líder da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) sobre alegados abusos das autoridades durante o estado de emergência para prevenção da covid-19.

Partido no poder em Moçambique condena acusações sobre alegados abusos das autoridades

“O nosso apelo vai para todos aqueles que usam os órgãos de comunicação para transmitirem mensagens de desespero aos moçambicanos, para que compreendam que não é disto que Moçambique precisa para se afirmar como um Estado forte”, referiu o secretário-geral da Frelimo, Roque Silva, citado pela Agência de Informação de Moçambique (AIM).

Aquele responsável criticou a intervenção do líder da Renamo, Ossufo Momade, no contexto da pandemia e numa altura em que há ataques contra alvos civis na zona centro e ações terroristas no norte do país.

“Não podemos aparecer a criar discursos que nos possam dividir numa altura que temos desafios mais importantes. Há espaço, há disposição para os líderes de partidos políticos, sobretudo os que estão representados no parlamento, para que possam colocar suas ideias”, disse.

Roque Silva questionou ainda a declaração no contexto dos atuais esforços de consolidação da paz e desenvolvimento no país.

Ossufo Momade acusou na segunda-feira as forças de defesa e segurança de se aproveitarem do combate à covid-19 para cometerem atos de violência contra a população e opositores.

Durante uma declaração aos jornalistas, sem direito a perguntas, o líder da Renamo disse desconfiar que tenham sido reativados "esquadrões de morte" que estarão a abater opositores políticos, mas sem outras evidências além da suspeita do partido.

Nesse âmbito, Ossufo Momade relatou um alegado caso de assassinato de um casal no interior do país, mas sem detalhes.

O chefe de Estado, Filipe Nyusi, e o presidente da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), Ossufo Momade, reuniram-se há cerca de duas semanas.

Na altura, defenderam a celeridade do desarmamento, desmobilização e reintegração dos guerrilheiros do principal partido de oposição, no âmbito do acordo de paz assinado em agosto de 2019.

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