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Covid-19: Excesso de mortalidade no Reino Unido calculada em mais de 50 mil óbitos

O Reino Unido registou até ao início de maio mais de 36.000 mortes atribuídas à pandemia covid-19 e um excesso de mortalidade de 50 mil óbitos em comparação com a média dos anos anteriores, segundo estatísticas oficiais publicadas hoje.

Covid-19: Excesso de mortalidade no Reino Unido calculada em mais de 50 mil óbitos

De acordo com os dados do instituto de estatísticas britânico (ONS), nas seis semanas entre 21 de março e 01 de maio foram registadas 36.473 mortes cuja causa foi atribuída ao novo coronavírus, incluindo casos suspeitos.

Este número ultrapassa o balanço oficial do governo de 32.065 óbitos registados até segunda-feira, mas que só conta as mortes de pessoas cuja infeção foi diagnosticada por teste.

O ONS calculou também o excesso de mortalidade causada pela pandemia em mais de 50 mil mortes em todo o país desde meados de março, mais 50% do que o esperado neste período.

Os dados publicados hoje sobre Inglaterra e País de Gales confirmam para uma tendência decrescente na mortalidade, apesar de um número ainda elevado em lares de idosos, que representavam na última semana de abril quase 40% das mortes de pessoas infetadas pelo novo coronavírus.

O Reino Unido é o país mais afetado pela pandemia covid-19 da Europa e o segundo a nível mundial depois dos EUA.

Na segunda-feira, foi publicado um plano para o alívio do regime de confinamento em vigor desde 23 de março, que, dá maior liberdade para sair de casa e incentiva o regresso ao emprego de muitos trabalhadores.

Uma segunda fase a partir de junho prevê a reabertura de escolas primárias e algumas lojas de bens não essenciais.

Porém, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, avisou que não hesitará em impor novamente restrições no caso de um aumento significativo de casos de contágio.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 283 mil mortos e infetou mais de 4,1 milhões de pessoas em 195 países e territórios.

Quase 1,4 milhões de doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 1.144 pessoas das 27.679 confirmadas como infetadas, e há 2.549 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, vários países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos a aliviar diversas medidas.

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