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Féher: Morte súbita continua a abalar desporto nacional e internacional

No ano em que se assinala o quinto aniversário do desaparecimento do húngaro Miklos Féher, do Benfica, as mortes súbitas no desporto, particularmente no futebol, continuam a acontecer, sobretudo devido a paragens cardíacas.

Féher: Morte súbita continua a abalar desporto nacional e internacional

Clement Pinault, do Clermont (segunda divisão francesa) tornou-se o mais recente caso, ao sofrer um ataque cardíaco no domingo. O jovem defesa de 23 anos foi transportado para o hospital, ficou internado em coma artificial, mas veio a falecer quinta-feira.

À semelhança de Féher e dos demais casos de morte súbita, também Pinault não apresentava quaisquer problemas médicos quando ingressou na equipa, mas a tragédia abateu-se e, agora, só o resultado da autópsia poderá revelar mais alguns detalhes.

A 25 de Janeiro de 2004, Féher sofreu uma paragem cárdio-respiratória nos instantes finais da visita do Benfica ao Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, num jogo da 19ª ronda da Liga de futebol, no qual os ''encarnados'' venceram o Vitória local, com um golo de Fernando Aguiar, assistido, precisamente, pelo ''número 29''.

A morte de Féher, em directo pela televisão, abalou o país, chocando todos os que assistiam ao jogo, quando viram o jovem avançado de 24 anos cair inanimado em campo.

''Miki'', em memória do qual o Benfica decidiu retirar a camisola 29, ainda foi transportado ao hospital, mas jamais recuperou a consciência. De acordo com a autópsia, o avançado sofria de uma mal-formação cardíaca nunca antes detectada.

No recente historial de morte súbita no futebol profissional encontra-se também o escocês Phil O'Donnell, defesa e ''capitão'' do Motherwell, que faleceu a 29 de Dezembro de 2007, depois de desfalecer em campo.

O jogador da liga escocesa, que contava com 35 anos, morreu no hospital depois de ter caído inanimado a 12 minutos do final do jogo com o Dundee United, quando se preparava para ser substituído.

Quatro meses antes, a tragédia abateu-se em Espanha, com a morte de António Puerta, defesa do Sevilha, que morreu aos 22 anos, a 28 de Agosto, dias depois de ter sido hospitalizado em estado crítico na sequência de várias paragens cardíacas durante um jogo do campeonato espanhol.

Um dia após a morte de Puerta, Chagwe Nsofwa, da Zâmbia, que jogava no Hapoel Beer Sheva, da II divisão israelita de futebol, desmaiou durante o treino e, após várias tentativas de reanimação, foi atendido no hospital, mas não resistiu e faleceu.

Agosto de 2007 estava a mostrar-se um mês fatídico, e no dia 30 foi a vez da morte bater à porta do voleibolista francês Cedric Schlienger, de 26 anos. O jovem do Chaumont, equipa da II divisão do voleibol francês, sentiu-se mal durante o treino e morreu a caminho do hospital.

Em Portugal, registaram-se ainda, entre outros, os casos de Bruno Baião, júnior do Benfica, que aos 19 anos recebeu um telefonema do empresário sobre o seu futuro contrato profissional com o clube da Luz e, pouco depois, sofreu uma paragem cardio-respiratória, mas foi reanimado.

O jovem foi levado para o hospital onde veio a sofrer nova paragem e, após quatro dias em coma profundo, morreu, a 15 de Maio de 2004.

Também Hugo Cunha, da União de Leiria, caiu inconsciente no relvado aos 28 anos, vítima de paragem cardíaca, quando jogava com amigos, a 25 de Junho de 2005.

Cerca de 30 anos antes, a 16 de Dezembro de 1973, o luto atingiu em particular o FC Porto com a morte de Pavão, médio de 26 anos, que sofreu uma paragem cardíaca aos 13 minutos do jogo com o Vitória de Setúbal.

Em 2003, deu-se, talvez, o episódio mais marcante deste negro historial, por ter ocorrido numa competição internacional organizada pela FIFA e com grande expressão mediática.

A 26 de Junho, o camaronês Marc-Vivien Foé, de 28 anos, morreu em Lyon, França, depois de cair no círculo central, numa das meias-finais da Taça das Confederações.

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