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Covid-19: Governo diz que 500 ventiladores da China vão começar a chegar na próxima semana

O secretário de Estado da Saúde afirmou hoje que cerca de 500 ventiladores pagos em março a fornecedores chineses deverão começar a chegar na próxima semana a Portugal.

Covid-19: Governo diz que 500 ventiladores da China vão começar a chegar na próxima semana

Os cerca de 500 ventiladores, que foram pagos em março pelo Estado português, mas ainda não entregues pelos fornecedores chineses, estão na Embaixada de Portugal na China e o Governo está a contratar voos para que estes possam chegar ao país, afirmou o secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, na conferência de imprensa relativa ao ponto da situação da covid-19 em Portugal.

Segundo o governante, os ventiladores não vão chegar nesta semana, referindo que deverão estar em Portugal na próxima semana e na seguinte.

"Serão contratados os voos para trazer gradualmente os ventiladores, visto que é uma carga grande e tem que ser distribuída", acrescentou.

Questionado sobre as máscaras vendidas à Direção-Geral de Saúde (DGS) com um certificado inválido ou falso, o secretário de Estado esclareceu que "não haverá nenhuma distribuição sem que seja feita uma análise prévia a toda a documentação" e "sem que estejam reunidas todas as condições de segurança".

O diário Público revelou no domingo que três milhões de máscaras do tipo FFP2 foram vendidas à DGS com um certificado inválido ou falso por uma empresa do ex-presidente da Associação Nacional de Farmácias João Cordeiro, a Quilaban. Na segunda-feira, a empresa Quilaban assegurou que “a certificação apresentada era verdadeira e válida e continuou verdadeira e válida através de um novo certificado”.

Durante a conferência de imprensa, a diretora da DGS, Graça Freitas, escusou-se a comentar as declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que disse estar a tomar hidroxicloroquina, medicamento para combater a malária e doenças auto-imunes como a artrite reumatóide ou o lúpus.

Sobre o assunto, Graça Freitas apenas salientou que o seu uso é acompanhado por instituições internacionais e nacionais, como o Infarmed, que "acompanha muito de perto as indicações e contraindicações e a relação risco-benefício deste medicamento, quer do ponto vista profilático ou terapêutico".

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