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Mais de 2.500 famílias afetadas por cheias em vários municípios timorenses

Mais de 2.500 famílias em cinco municípios timorenses foram afetadas pelas inundações e cheias que se registaram no final da semana e que causaram danos em casas, edifícios públicos, estradas e pontes, indicou hoje o Governo.

Mais de 2.500 famílias afetadas por cheias em vários municípios timorenses

Em concreto, de acordo com o balanço preliminar da Proteção Civil a que a Lusa teve acesso, as cheias afetaram 1.185 famílias no município de Covalima, 725 em Manatuto, 407 em Viqueque, 207 em Manufahi e quatro em Baucau.

“As inundações registadas foram de enormes proporções e imprevisíveis”, notou a Proteção Civil timorense, que tem estado a mobilizar meios disponíveis, em cooperação com as autoridades locais, para apoio às familias afetadas.

O impacto, ainda que de forma mais reduzida, também se fez sentir em Díli, sendo significativa a inundação do local na zona de Tasi Tolu, a oeste da capital, que está destinado à quarentena para a covid-19.

A situação das cheias foi debatida no Conselho de Ministros desta manhã, com o ministro das Obras Públicas, Salvador Soares Pires e o secretário de Estado da Proteção Civil, Alexandrino de Araújo, a apresentarem um ponto da situação.

Foram ainda detalhadas as medidas já tomadas, tanto para “apoio aos afetados como para a recuperação dos estragos das inundações”, que afetaram casas, edifícios públicos, estradas e pontes.

Entre os apoios conta-se a distribuição de sacos de arroz e de outros bens alimentares e de primeira necessidade, com o apoio de vários parceiros nacionais e internacionais.

“Pretende-se implementar algumas medidas de apoio de emergência às populações afetadas, para se conseguir minimizar os efeitos das inundações de modo a que as vítimas possam regressar ao seu normal dia-a-dia o mais rapidamente em condições dignas e humanas”, segundo a Proteção Civil.

A nível municipal, e no caso de Viqueque, o balanço referiu terem sido foram afetados vários sucos (freguesias), com a ponte Dilor a ficar inoperacional e a estrada a permanecer cortada.

Várias casas foram inundadas ou destruídas, com as águas a afetaram várias zonas de plantações de arroz e outros produtos agrícolas.

A irrigação da ribeira Mota Karauain ficou entupida, o que fez transbordar toda a água para dois mil hectares de plantações, com o posto de saúde de Dilor a ficar inundado.

Várias pontes da região foram afetadas, incluindo a Uma, a Fatu Kahi, que liga Viqueque a Natarbora, a Espetiga, que liga a Same, e a Betano Selihasan, que liga Same Vila a Fatu Berliu.

Em Manatuto “foram afetados gravemente seis postos administrativos”, estando ainda a decorrer a recolha de dados das familias afetadas.

As autoridades destacaram ainda os danos na estrada de Natarbora a Manatuto e a ponte Lamara, já alvos de intervenção, e as pontes de Deker e Dilor, entre Barrique e Viqueque.

No caso de Lautem, registaram-se “muitos estragos” em quatro aldeias de Lospalos, com vários edifícios públicos inundados e uma ponte destruída, entre Lospalos e Dili, provisoriamente recuperada.

Em Manufahi e Covalima, as autoridades continuam a fazer o levantamento do impacto das cheias.

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