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Covid-19: Índia ordena novo confinamento face a progressão em algumas regiões

As autoridades do estado indiano de Tamil Nadu ordenaram hoje um novo confinamento em Chennai e arredores, região com mais de 15 milhões de habitantes, de sexta-feira até ao final de junho, perante a progressão da epidemia da covid-19.

Covid-19: Índia ordena novo confinamento face a progressão em algumas regiões

"O confinamento completo ocorre a partir do dia 19 (de junho) nos distritos de Chennai, Thiruvallur, Chengalpet e Kanchipuram", áreas adjacentes da capital regional, anunciou em sua conta no Twitter o partido no poder em Tamil Nadu, o AIADMK.

Essa decisão ocorreu depois de a Índia ter diminuido as restrições adotadas no início de junho para combater o novo coronavírus, que não mostra sinais de desaceleração no país.

A medida, que afeta cerca de quinze milhões de pessoas, ficará em vigor até o final do mês.

O comércio de produtos essenciais só pode ficar aberto até às 14:00 e os movimentos dos residentes serão limitados a um raio de dois quilómetros.

O estado de Tamil Nadu, juntamente com o estado de Maharashtra e a capital, Nova Deli, está entre as regiões mais afetadas pela nova pandemia do novo coronavírus no país.

Diante de uma economia enfraquecida, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, suspendeu no início do mês o confinamento imposto no fim de março aos 1,3 mil milhões de indianos para conter a propagação da covid-19. Algumas restrições ainda permanecem em vigor.

Entretanto, o fim do confinamento ocorreu no momento em que a epidemia ainda não mostrava sinais de abrandamento na Índia.

O país agora regista mais de 11.000 novos casos diários confirmados, com um total de 332.423 o número de infetados e 9.520 mortos pela doença covid-19, um número considerado subestimado.

Os especialistas acreditam, no entanto, que o pico da epidemia só será atingido daqui a várias semanas na Índia, onde o sistema de saúde já está sobrecarregado pelo enorme fluxo de pacientes com o vírus.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 433 mil mortos e infetou mais de 7,9 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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