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Ucrânia: Luís Castro 'imita' Paulo Fonseca e é campeão no Shakhtar Donetsk

O português Luís Castro levou hoje o Shakhtar Donetsk ao seu 13.º título ucraniano de futebol, quarto consecutivo, dando continuidade ao trabalho do seu compatriota Paulo Fonseca, responsável pelos últimos três campeonatos dos ‘Hirnyky’ (mineiros).

Ucrânia: Luís Castro 'imita' Paulo Fonseca e é campeão no Shakhtar Donetsk

Com o triunfo caseiro sobre o Oleksandriya, por 3-2, o emblema de Donetsk, que está obrigado a jogar em Kiev devido ao conflito entre Ucrânia e Rússia na zona da Crimeia, já não pode ser alcançado pelo Dínamo Kiev, seu principal rival, e tem ‘autorização’ para festejar o título.

Aos 58 anos, o técnico português conquistou o segundo título da sua carreira, depois de ter levado o FC Porto B à vitória na II Liga, em 2015/16.

Castro deu continuidade ao trabalho de Paulo Fonseca, responsável pelos últimos três títulos do Shakhtar Donetsk, naquela que foi a segunda vez que sucedeu agora treinador da Roma.

Na primeira vez, em 2014, o cenário foi diferente, com Castro a substituir no Fonseca no FC Porto, mas por ter sido demitido do cargo.

Na Europa, os treinadores portugueses já ganharam em 12 países diferentes, além, obviamente, de Portugal, com destaque para os sucessos em quatro dos cinco principais campeonatos do ‘velho continente’, sendo exceção a Alemanha.

Para este currículo, o maior responsável é José Mourinho, que foi o único a ganhar em Espanha, pelo Real Madrid, em 2011/12, em Inglaterra, onde foi tricampeão pelo Chelsea (2004/05, 2005/06 e 2014/15), e em Itália, num ‘bis’ pelo Inter (2008/09 e 2009/10).

‘Mou’, de regresso ao ativo no Tottenham, nunca esteve na Alemanha ou em França, país onde triunfaram Artur Jorge, pelo Paris Saint-Germain, em 1993/94 e 1994/95, e, mais recentemente, em 2016/17, Leonardo Jardim, ao serviço do Mónaco.

Nos restantes países da Europa, os portugueses ganharam ainda na Bulgária, Chipre, Israel, Roménia, Rússia, Suíça e ainda na Grécia, onde quatro técnicos (Leonardo Jardim, Vítor Pereira, Marco Silva e Paulo Bento) tiveram sucesso pelo Olympiacos, lista essa que brevemente deverá também incluir Pedro Martins.

Na América do Sul, Jesus, ao serviço do Flamengo, em 2019, tornou-se no primeiro português a levantar a Taça Libertadores e também a vencer o Brasileirão.

Guilherme Farinha, atualmente com 64 anos, venceu dois títulos na Costa Rica, ao serviço do Alajuelense, em 1999/00 e 2000/01, enquanto Pedro Caixinha se sagrou campeão mexicano em 2014/15, ao comando do Santos Laguna.

Os técnicos lusos não têm grande historial na América, ao contrário do que acontece na Europa, em África e na Ásia, já que, na Oceânia, não há registo de triunfos.

Em África, há registos de títulos em cinco países, numa lista de vencedores em que se destacam os seis cetros egípcios de Manuel José, no Al-Ahly, e os cinco de Bernardino Pedroto em Angola, três pelo ASA e dois pelo Petro Luanda.

Os técnicos lusos já arrebataram, igualmente, Moçambique, nomeadamente Rui Caçador, que, em 1988, tem o primeiro registo vitorioso de um técnico luso num campeonato estrangeiro, ao comando do Mexaquene. Também há vitórias em Marrocos e Tunísia.

Na Ásia, há nove países com ‘bandeiras’ lusas, na Arábia Saudita, China, Coreia do Sul (José Morais e Nelo Vingada), Líbia, Malásia, Qatar, Vietname e até em Macau e nas Maldivas, onde Bernardo Tavares se impôs pelo Benfica local e o New Radiant, respetivamente.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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