O Paços de Ferreira empatou hoje 1-1 no terreno do Moreirense, num jogo da 32.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol em que esteve a perder, e precisa agora de dois pontos para garantir a permanência.
O cabeceamento certeiro de Marco Baixinho, aos 75 minutos, permitiu à equipa pacense igualar um encontro no qual esteve em desvantagem a partir do minuto 36, quando Steven Vitória adiantou os ‘cónegos', de penálti, e manter a 13.ª posição da tabela, com 35 pontos, mais cinco do que o 17.º classificado, Tondela, a duas jornadas do fim.
Já a turma da vila de Moreira de Cónegos, globalmente superior numa partida nem sempre bem jogada, condicionada pela elevada temperatura, registou o 13.º jogo sem derrotas na segunda volta da I Liga e manteve o oitavo lugar, com 43 pontos.
Com uma temperatura de 34 graus Celsius à hora do apito inicial, segundo a estimativa do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, o Moreirense apresentou uma intensidade superior à do Paços de Ferreira durante a primeira parte, principalmente nos momentos em que recuperava a bola a meio-campo e ‘subia' à área contrária.
Os anfitriões surgiram em campo com nove alterações face ao ‘onze' do jogo anterior, no reduto do Belenenses SAD (triunfo por 1-0), e ameaçaram a baliza de Ricardo Ribeiro, guarda-redes natural de Moreira de Cónegos, aos três minutos, num lance de Nenê, e aos 14, num remate de fora da área de Nuno Santos, ao lado.
O conjunto orientado por Pepa apareceu mais vezes no meio-campo adversário a partir do minuto 15, com um futebol assente no passe curto, mas lento, e tentou alvejar as redes de Trigueira, guardião que cumpriu hoje o primeiro jogo no presente campeonato, num ‘disparo' de Pedrinho, por cima, aos 24.
Os pupilos de Ricardo Soares reassumiram o controlo do jogo a partir da meia hora e ameaçaram o golo em lances de Nenê e de Gabrielzinho, ao minuto 33, pouco antes de inaugurarem o marcador: Steven Vitória converteu um penálti, após falta de Diaby sobre João Aurélio na área pacense, e apontou o seu quinto golo na I Liga.
Após o intervalo, os pacenses Marco Baixinho, Adriano Castanheira e Uilton renderam Maracás, Jorge Silva e Luiz Carlos, mas a turma da ‘capital do móvel’, apesar da maior posse de bola, foi quase sempre previsível nas ações ofensivas até aos 70 minutos, sendo incapaz de perturbar a organização defensiva ‘cónega'.
Inoperante a construir ataques em bola corrida, o Paços revelou-se bem mais eficaz nas bolas paradas, ao igualar o desafio por Marco Baixinho, de cabeça, após um canto batido na esquerda por João Amaral, aos 75.
Nenhuma das equipas teve discernimento para desfazer o empate na ‘reta final', apesar do maior ascendente da equipa da casa, treinada por Ricardo Soares.
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