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Covid-19: Merkel defende novas medidas após Alemanha registar 2.000 novos casos

A Alemanha voltou hoje a registar mais de 2.000 novos casos de covid-19 num só dia, valores que se assemelham aos registados em abril e que levaram a chanceler Angela Merkel a defender novas medidas de contenção do vírus.

Covid-19: Merkel defende novas medidas após Alemanha registar 2.000 novos casos

A líder alemã quer limitar o número de participantes em reuniões ou celebrações privadas a 25 pessoas, e em espaços públicos a 50.

É uma das medidas que, de acordo com a agência de notícias alemã (DPA) será defendida hoje à tarde pela chanceler, durante o encontro com os primeiros-ministros dos dezasseis estados federados.

Angela Merkel manifestou-se, esta segunda-feira, preocupada com a escalada dos números de covid-19 no país.

O seu porta-voz, Steffen Seibert, sublinhou que só será possível combater o vírus “se todos contribuírem”.

Perante a possibilidade do reforço das medidas de contenção, o líder da Saxónia, Michael Kretschmer, do partido de Merkel (CDU), já assumiu, na rede social Twitter, não estar de acordo com regras mais rígidas neste estado federado.

“Não precisamos de mais incertezas na forma como lidamos com o coronavírus. Precisamos de confiança e prudência”, escreveu, acrescentando: “Se seguirmos as regras de distância e higiene que vigoram atualmente, estaremos bem nos próximos meses”.

O Instituto Robert Koch (RKI) dá hoje conta de 2.089 novos casos de covid-19 e 11 vítimas mortais nas últimas 24 horas.

No total, a Alemanha identificou, desde o início da pandemia de covid-19, 287.421 casos, dos quais 254.200 já foram considerados curados, e 9.471 óbitos.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos e mais de 33,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.963 pessoas dos 74.717 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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