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Crónica: Penálti de Fábio Abreu anula 'chapéu' de Angel Gomes na cimeira ‘axadrezada’

Moreirense e Boavista empataram hoje 1-1, num animado encontro de abertura da terceira jornada da I Liga de futebol, em que o desconcertante Angel Gomes assinou um dos melhores golos da temporada 2020/21.

Crónica: Penálti de Fábio Abreu anula 'chapéu' de Angel Gomes na cimeira ‘axadrezada’

Num final de tarde invernal em Moreira de Cónegos, os portuenses adiantaram-se ao nono minuto, com um golo do meio-campo do jovem inglês, filho do antigo internacional português Gil Gomes, mas um penálti de Fábio Abreu devolveu o empate, aos 65.

O Moreirense, que vinha de uma derrota na casa do Benfica (2-0), ocupa o quinto lugar, com quatro pontos em nove possíveis, enquanto o Boavista, que sofreu uma pesada goleada na receção ao FC Porto (5-0) e ainda não venceu, é 12.º, com dois.

Um ‘tiro’ de Paulinho a rasar a trave e a má reposição de Léo Jardim desaproveitada por Alex Soares sobressaíram num arranque entretido, que Angel Gomes abrilhantou aos nove minutos, quando recuperou a bola no meio-campo e, ainda no grande círculo, assinou um 'chapéu' perfeito ao adiantado Mateus Pasinato, que nem esboçou reação.

Os minhotos acentuaram os níveis de agressividade e serviram-se do contra-ataque para gerar desconforto no bloco portuense, dois minutos depois, mas Léo Jardim fechou o ângulo ao remate do isolado Fábio Abreu, que voltou a revelar ineficácia aos 16, ao escapar à marcação de Adil Rami, para desviar ao lado o cruzamento de Felipe Pires.

A toada de parada e resposta facilitou sucessivas aproximações perigosas às duas áreas até ao intervalo, como expressaram os festejos invalidados a Pedro Nuno em cima da meia hora, devido à posição irregular de Steven Vitória, os remates de Nuno Santos (31 minutos) e Gustavo Sauer (39) travados por Pasinato ou a investida de Felipe Pires (40).

No regresso dos balneários, Ricardo Soares procurou reforçar a presença ofensiva com a troca de Pedro Nuno pelo estreante Walterson, estratégia neutralizada pelas perdas de bola em zonas de construção e pela coesão dos pupilos de Vasco Seabra, que quase duplicaram a vantagem em arrancadas conduzidas por Angel Gomes (46 e 58 minutos).

O ritmo esmoreceu com algumas paragens para assistência médica, mas voltou a efervescer aos 62, num remate de Felipe Pires afastado por Léo Jardim para a trave, três minutos antes de uma abordagem imprudente do guarda-redes do Boavista, que saiu dos postes para afastar a soco um cruzamento e acabou por derrubar Fábio Abreu na área.

O artilheiro do Moreirense resgatou a igualdade da marca de grande penalidade e disfarçou uma reta final descolorida, já que o avanço do relógio agudizou a quebra física das duas equipas e estimulou os guarda-redes a agigantarem-se face aos derradeiros esforços dos recém-entrados Nathan Santos (88 minutos) e Lucas Rodrigues (90+6).

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