Crónica: Nulo entre B SAD e Rio Ave espelha qualidade exibicional

O empate deixou o Rio Ave com 10 pontos na tabela, no grupo dos quartos colocados, onde se encontram Vitória de Guimarães, FC Porto e Santa Clara, enquanto o Belenenses SAD soma sete pontos, a par com Nacional e Marítimo, no lote dos décimos classificados.

O primeiro remate pertenceu ao Rio Ave, aos 10 minutos, por Carlos Mané, a aparecer em velocidade, que Kritciuk defendeu, dando o mote para uma primeira parte com poucas oportunidades e pautada pela escassa criatividade das duas equipas.

Aos 24 minutos, Rúben Lima, de primeira, ‘encheu’ o pé após passe longo de Tiago Esgaio, mas atirou ao lado da baliza de Kieszek, com o Rio Ave a responder por André Pereira, a única novidade no onze do Rio Ave, que testou a atenção de Kritciuk com um remate forte, obrigando o russo a socar para a frente.

No segundo tempo, continuaram a faltar ideias, embora as melhores oportunidades tenham pertencido ao Belenenses SAD, que apresentou um onze com quatro ‘mexidas’ em relação ao empate a uma bola da jornada transata, na receção ao Farense.

Aos 59 minutos, num livre direto, decidido com o auxílio do videoárbitro, após marcação errada de grande penalidade, Afonso Sousa acertou com estrondo na trave, levando muito perigo à baliza de Kieszek, que viu no mesmo minuto o central Henrique cabecear a poucos centímetros.

A espaços, o perigo continuou a rondar a área do Rio Ave, mas sem efeitos práticos, como um remate sem nexo de Cassierra, aos 65, e um corte de Pedro Amaral, aos 72, em resposta a um cruzamento da direita do colombiano, que passou a centímetros do poste.

Pelé, num remate de primeira que saiu muito ao lado, aos 81, e Gelson Dala, a rematar por cima na zona do penálti, já nos descontos, após jogada rápida dos vilacondenses, efetuaram os últimos esforços para desfazer o ‘nulo’, enquanto Francisco Teixeira, do lado dos ‘azuis’, aos 88, ameaçou num remate em zona frontal, que também saiu por cima.