O Leixões conseguiu hoje a segunda vitória consecutiva na II Liga, ao bater em casa o Desportivo de Chaves, por 1-0, em jogo relativo a 16.ª jornada.
Depois de se ter vencido fora o FC Porto B (1-2) na ronda anterior, na estreia de José Mota enquanto treinador, a equipa de Matosinhos somou mais três pontos que lhe permitiram subir do 15.º para o 10.º lugar. O Leixões tem agora 17 pontos e ainda menos um jogo, que será disputado no dia 21, em casa e pelas 18:00, com o Vilafranquense.
O Chaves e somou hoje a segunda derrota seguida, depois de ter perdido em casa cm o Estoril (0-2), e mantém-se na sexta posição, com 24 pontos.
O Leixões de José Mota utiliza processos simples nas saídas para o ataque e foi dessa forma que surpreendeu os flavienses numa transição rápida aos 40 minutos pelo lado esquerdo e fez o 1-0, por Jefferson Encada. Avto serviu Kiki e este, sem oposição, cruzou e o atacante natural da Guiné-Bissau rematou de primeira e marcou.
Encada já havia ameaçado marcar aos 19 minutos, mas o guarda-redes Paulo Vítor negou-lho com uma defesa corajosa, tendo o Chaves respondido pouco depois com um remate fraco e para fora.
Os visitantes apresentaram um futebol mais elaborado, mas por vezes também mastigado, e pouco acutilante e, só a espaços e com remates de João Teixeira aos 26 e aos 31 minutos, criou algum perigo.
A baliza flaviense voltou a ser ameaçada por Encada aos 32 minutos e o mesmo jogador acabou por sem bem-sucedido aos 40 e fazer o 1-0, no seguimento de uma boa jogada de envolvimento do Leixões pelo flanco esquerdo.
O Chaves partiu para o segundo tempo com três alterações ao onze inicial e a verdade é que a equipa melhorou de rendimento ofensivo e começou a rondar mais vezes e com maior perigo a baliza contrária.
João Correia e Raphael Guzzo caíram área leixonense nos primeiros minutos da segunda parte, mas o árbitro assinalou fora-de-jogo ao primeiro e simulação ao segundo, que por isso foi punido com o cartão amarelo.
O Chaves continuou pressionante, teve mais bola e iniciativa e o Leixões sentiu crescentes dificuldades para alcançar a baliza adversária, mas esteve muito perto do golo aos 52 e aos 82 minutos, por Nenê e Rui Pedro, respetivamente, e quem então valeu ao Chaves foi Paulo Vítor com intervenções decisivas.
O resultado manteve-se em suspenso, Guedes viu o cartão vermelho direto aos 84 minutos (havia entrado há seis), aparentemente por palavras dirigidas ao árbitro, e o central Pedro Pinto quase fez autogolo já nos descontos, num sinal da intranquilidade que entretanto se apoderara da turma leixonense à medida que o jogo caminhou para o fim.
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