O capitão João Matos disse hoje que a seleção portuguesa de futsal tem de apresentar-se «mais eficaz», ao contrário do que aconteceu frente à Polónia (2-2), no arranque do apuramento para o Europeu-2022 dos Países Baixos.
Em declarações ao site da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), o fixo, de 33 anos, reconheceu que a equipa das ‘quinas’ acabou por ser surpreendida no primeiro jogo do Grupo 8, considerando que a igualdade aconteceu por demérito luso.
“Acabámos por ser ligeiramente surpreendidos. Tivemos uma Polónia que não quis cometer erros, que não quis perder a bola na sua fase de construção, no seu primeiro terço do campo, e que apostou claramente em ataques diretos e contra-ataque. Claramente por demérito nosso que não conquistamos os três pontos e acabámos por correr atrás do prejuízo”, analisou João Matos.
O capitão da seleção treinada por Jorge Braz espera uma imagem diferente, nomeadamente no capítulo da eficácia, quando voltar a defrontar os polacos, em 03 de fevereiro, na cidade de Lodz, seguindo-se depois duas partidas com a República Checa, em março, e a dupla jornada, diante da Noruega, em abril.
“Acima de tudo, é ter mais eficácia no último terço do campo. Acho que vamos continuar a criar, vamos continuar a ser donos do jogo, e completamente superiores, porque até a Polónia assim o quer”, concluiu.
Os oito vencedores dos grupos e os seis melhores segundos classificados juntam-se aos anfitriões Países Baixos na fase final, marcada para de 09 de janeiro a 06 de fevereiro de 2022, enquanto os restantes dois segundos classificados disputam um 'play-off', de 14 a 17 de novembro de 2021, para definir a outra vaga.