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Sérgio Conceição: «Não sou cartilheiro penso por mim»

Declarações de Sérgio Conceição, treinador do FC Porto, no final do encontro frente ao Boavista (2-2) da 19.ª jornada da I Liga.

Sérgio Conceição: «Não sou cartilheiro penso por mim»

"Foi a primeira parte pior deste que sou treinador. E não há justificação para isso. Estávamos precavidos para as transições do adversário. E não se pode fazer uma primeira parte como a que fizemos. Não existimos como equipa. A nossa dinâmica com bola não existiu, a equipa esteve sem ideias. Quem escolhe o 11 inicial sou eu, mas deu para clarificar ideias em relação a alguns jogadores, no sentido em que não podemos jogar desta forma. Não basta entrar com a camisola do FC Porto. É preciso querer, é preciso ter determinação. Estes atributos nunca faltaram neste tempo que estou no FC Porto, mas hoje faltaram.

A segunda parte foi completamente aquilo que é o FC Porto. Estamos num momento que parece que tudo tem de cair para um lado e cai para o adversário. No primeiro golo do adversário o canto não existe. O Boavista fez um excelente jogo, criou situações para fazer mais um ou outro golo. Mas na segunda parte a história foi completamente diferente, mas já estávamos a perder 2-0. É um jogo para lembrar e para perceber quem pode ou não pode estar no FC Porto.

Outra situação importante. Tenho uma relação muito próxima com os meus jogadores. Muitos deles são relações para a vida. Nem sempre fácil. Não podem é dizer que eu no Jamor quando entrei em campo pedi penálti. Não pedi. Pedi a ambulância para o Nanu. Deixem a cartilha de parte, dispam a camisola. Os jogadores são os intervenientes mais importantes, não são os maus da fita. Não sou cartilheiro, penso por mim.

O nosso presidente falou e foi claro. Queremos serenidade, mas temos de dizer basta a tudo o que aconteceu. Há três palavras que resumem o nosso estado de espírito: incrédulos, nunca vi nestes últimos jogos decisões de arbitragem terem tanta influência no resultado, frustrados, se a arbitragem fosse como deveria estaríamos mais próximos de ganhar. E a tristeza que é a terceira palavra, de conseguir os resultados que merecíamos.

O Francisco Conceição. Os abraços, essa parte emocional é mais em casa. Aqui é igual aos outros, leva umas duras como os outros. Caiu-lhe uma lágrima, é normal, e a mim também caiu."

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