Rúben Amorim: «Depois, com o 2-0, fomos muito melhores a gerir o jogo do que em alguns jogos»

“A nossa equipa nunca pode esperar que o golo possa aparecer mais cedo ou mais tarde, tem sempre de trabalhar para ir à procura do golo. Na primeira parte, jogámos bem e depois, com o 2-0, fomos muito melhores a gerir o jogo do que em alguns jogos. Na segunda parte, o jogo ficou mais complicado por causa do terreno difícil. O Portimonense cresceu, mas é uma vitória justa.

Passámos por um momento difícil, contra o LASK [0-3 em casa e eliminação no ‘play-off’ da Liga Europa]. Era impossível chegar ao título e parecia que íamos cair. Eu terei problemas se isso acontecer, mas os jogadores estão a crescer a olhos vistos e o Sporting vai ficar sempre a ganhar.

É continuar jogo a jogo. O Atlético de Madrid tinha 11 pontos de avanço, perdeu e agora só tem seis [n.d.r: três pontos sobre um Real Madrid, que tem um jogo a mais]. Se acontece em grandes clubes, e o Sporting é um grande clube, então também pode acontecer connosco.

Vamos jogo a jogo, sem pressão adicional. Aposto sempre nos meus jogadores, mas não sou muito de apostar. Apostava na minha equipa para vencer o próximo jogo. Quando dependermos de um jogo, assumiremos a nossa candidatura ao título.

O Paulinho sentiu uma dor no último treino. Queixou-se ao médico, não fez grande alarido, mas tem uma lesão e ainda não sabemos a duração. Já tive aquela lesão, e pode ser pouco tempo ou mais tempo, mas temos o Tiago Tomás, o Tabata, o Jovane, o Pedro Gonçalves e o Nuno Santos, que podem jogar ali. Acho difícil o Paulinho estar pronto para o FC Porto.

Em relação ao João Palhinha, o mérito do seu crescimento é completamente dele. Trabalha muito, quer até bater livres e isso diz muito do crescimento que ele teve nestes anos. Trabalhou imenso para chegar aqui. Sobre a Seleção, ele tem características diferentes de todos os jogadores, mesmo em relação ao Danilo, e é mais uma opção, mas não me vou meter nas opções do ‘mister’ Fernando Santos”.