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Pedro Proença diz que equipas B são «um filão pouco menos que inesgotável»

O presidente da Liga de Clubes considera que as equipas B são «um filão pouco menos que inesgotável» no futebol português, que se traduz em «benefícios desportivos e económicos», de acordo com o estudo hoje divulgado.

Pedro Proença diz que equipas B são «um filão pouco menos que inesgotável»

Este documento, denominado de ‘Plano B’, que abrange as últimas oito temporadas do segundo escalão, foi enaltecido pelo responsável máximo do organismo, através da sua página na rede social Facebook.

"Não é por acaso, que nas últimas oito épocas, cerca de metade dos 500 jogadores chamados a representar Portugal - sub-19, sub-21 e Seleção A, passaram pelas equipas B", destacou.

Foi na época 2012-13 que a II Liga registou um alargamento para um modelo de 24 equipas, passando a incluir as formações B de FC Porto, Benfica, Sporting, Marítimo, Sporting de Braga e Vitória de Guimarães, sendo que, atualmente, apenas resistem ‘dragões’ e ‘encarnados’, face “à competitividade desta competição”.

A aposta nas equipas B, permitiu, de acordo com o estudo divulgado no sítio oficial da entidade na Internet, “aumentar o panorama do futebol português”, sustentado na competitividade que existe no Campeonato de Portugal, uma vez que equipas B como o Belenenses SAD, Marítimo, Rio Ave, Sporting de Braga, Sporting e Vitória de Guimarães lutam pela subida à II liga profissional.

O ‘Plano B’ transformou-se num “verdadeiro sucesso”, por ter contribuído para a “afirmação de novos talentos no principal escalão e, consequentemente, para algumas das maiores transferências do futebol mundial”, aumentando ainda a “visibilidade da prova”.

Além do sucesso desportivo, Pedro Proença deu conta, com base no site especializado Transfermarkt.pt, que os jovens jogadores também são “responsáveis por mais de mil milhões de euros no encaixe financeiro” para os clubes, “benefícios demais evidentes para serem desprezados”.

Um total de 853 atletas foram utilizados nas equipas secundárias, desde 2012/13, tendo contribuído de forma fundamental para “alimentar” a I Liga, com 489 jogadores (57%), a darem o salto para o maior palco português.

Também a seleção nacional portuguesa beneficiou com este Lado B, recebendo 25 jogadores que por lá passaram, sendo que, dos 33 atletas convocados pelo selecionador Fernando Santos, em 2020, “61% apareceram na ribalta" via 'B'.

O estudo revela o ingresso de 84 futebolistas, formados nas equipas secundárias, nas ligas ‘Big 5’ europeias - Alemanha, Espanha, França, Inglaterra e Itália-, que participaram em pelo menos um jogo. Nas competições europeias, foram 136 aqueles que atuaram.

Sendo Portugal um país reconhecido por formar jovens talentos e, posteriormente, “exportar uma grande quantidade de ativos”, verifica-se que “a receita proveniente da venda direta de jogadores das ‘B’ é muito elevada, ascendendo a praticamente 1,115 milhões de euros (ME)".

A quinta maior transferência a nível mundial, designadamente do avançado português João Félix, que se mudou do Benfica para o Atlético de Madrid, em 2019/20, a troca de 126 ME, é fruto da formação e da passagem pelo conjunto secundário.

Por fim, é assinalado um crescimento do número de jogos televisionados do segundo escalão, graças à visibilidade destas equipas. Se em 2012/13 foram transmitidos 24% dos encontros, na presente época registou-se um recorde fixado em 75%.

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