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Covid-19: Brasil soma 30.624 novos casos e aproxima-se de 14 milhões de infeções

O Brasil somou 30.624 casos de infeção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, aproximando-se dos 14 milhões de infetados (13.973.695) desde o início da pandemia, informou hoje o executivo.

Covid-19: Brasil soma 30.624 novos casos e aproxima-se de 14 milhões de infeções

Em relação ao número de mortos, o país sul-americano contabilizou 1.347 óbitos entre domingo e hoje, num total de 374.682 vítimas mortais, segundo o último boletim epidemiológico difundido pelo Ministério da Saúde.

Os dados de hoje são inferiores aos atingidos na semana anterior, quando o país alcançou mais de três mil mortes diárias e de 80 mil novos casos.

Segundo explicações da própria tutela da Saúde, essa diminuição deve-se à falta de recursos humanos ao fim de semana para testar e recolher os dados, sendo que estes acabam por ser consolidados às terças-feiras.

Em números absolutos, o Brasil é o segundo país em todo o mundo com mais mortes devido à covid-19, depois dos Estados Unidos, e o terceiro com mais casos, depois da nação norte-americana e da Índia.

Em relação às mortes por milhão de habitantes, o Brasil já ultrapassou os Estados Unidos, México e Peru, nas últimas duas semanas, e tornou-se o país com mais mortes por covid-19 das Américas, apontam dados da plataforma Our World in Data, vinculada à Universidade de Oxford.

Atualmente, o Brasil tem 1.756 óbitos por milhão de habitantes, seguido pelo Peru (1.722), Estados Unidos (1.713) e México (1.646), na América.

Geograficamente, São Paulo (2.750.300), Minas Gerais (1.281.421), Rio Grande do Sul (922.550) e Paraná (909.691) são os Estados brasileiros que concentram mais diagnósticos confirmados de covid-19.

Por outro lado, as unidades federativas com mais óbitos são São Paulo (88.528), Rio de Janeiro (41.418), Minas Gerais (30.397) e Rio Grande do Sul (23.271).

A taxa de incidência da doença no país é hoje de 178 mortes e 6.649 casos por 100 mil habitantes, segundo dados do Ministério da Saúde.

Num momento em que a pandemia avança de forma descontrolada no país, e atinge cada vez mais cidadãos jovens, o Governo, presidido por Jair bolsonaro, será investigado por alegadas omissões no combate à covid-19.

Em causa está uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que decorrerá no Senado do país.

A versão preliminar do plano de trabalho da CPI prevê acareações, quebras de sigilo e a convocação dos principais auxiliares de Bolsonaro para prestarem esclarecimentos sobre ações e eventuais omissões do executivo federal no combate à pandemia, segundo o portal de notícias G1.

Segundo esse plano provisório, estão no alvo da CPI os ministros da Saúde, Marcelo Queiroga, e da Economia, Paulo Guedes, que podem ser convocados para prestar depoimento como testemunhas.

Há ainda a previsão de convocação de todos os ex-ministros da Saúde – Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich e Eduardo Pazuello –, do ex-ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e do ex-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Fábio Wajngarten, de acordo com o G1.

A criação da CPI é um novo revés para o Governo de Jair Bolsonaro, que desde o início da pandemia minimizou a gravidade da covid-19, a qual classificou de "gripezinha", continua a censurar a adoção de medidas de isolamento social e chegou a pôr em dúvida a eficácia das máscaras.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.020.765 mortos no mundo, resultantes de mais de 141,2 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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