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Manuel Machado: «É um jogo globalmente bem conseguido da nossa parte»

Declarações de Manuel Machado, treinador do Nacional, após o jogo frente ao Benfica, da 32.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado no Estádio da Madeira, no Funchal, que terminou com a vitória dos "encarnados" por 3-1.

Manuel Machado: «É um jogo globalmente bem conseguido da nossa parte»

"É um jogo globalmente bem conseguido da nossa parte. Uma primeira parte em que estivemos claramente por cima do jogo. Fomos uma equipa bem organizada a jogar no campo todo, ‘olhos nos olhos’ com o Benfica, sem problema nenhum.

Fizemos um golo e tivemos duas boas oportunidades para ampliar o resultado, às quais o guarda-redes do Benfica respondeu com competência. E esse foi o maior dos pecados, não termos chegado ao intervalo com uma margem de segurança e de conforto em termos de ‘placard’, que nos garantisse um segundo tempo mais estável.

Tivemos uma entrada no segundo tempo que não foi má, com o Helton [Leite] a tirar uma bola muito perigosa. Depois houve dois fatores que foram determinantes, uma segunda vaga de jogadores do Benfica que é diferença daquilo que se tem no banco, numa equipa desta dimensão. Mas não foi só isso, aguentámos relativamente bem durante cerca de meia hora dessa segunda vaga, mas depois cometemos dois ou três erros, mais por demérito nosso do que por mérito do Benfica, que permitem a inversão do resultado.

Primeiro, numa bola mal sacudida e num remate que vai para fora, o Pedrão, com infelicidade, mete dentro e dá o 1-1. Num segundo momento, em que temos a bola na posse sobre o meio-campo, com o jogador a ter várias opções, acaba por não tomar a melhor das decisões e perde a bola, que dá um contra-ataque e um segundo golo do Benfica.

A partir daí, não há muito mais a dizer, o terceiro golo aparece já num momento em que estávamos à procura de chegar ao empate. Perder por um ou por três é igual, os pontos iam-se de qualquer maneira.

Fica um ‘amargo de boca’, porque acho que fizemos um bom jogo, há semelhança dos jogos que temos vindo a fazer e, por erros pontuais, muitas vezes de caráter individual, deitámos pontos fora.

Estivemos em vantagem com o Tondela, duas vezes em Moreira de Cónegos. Falhámos penáltis e tivemos golos anulados por poucos centímetros, são um conjunto de fatores que não controlamos. Há dias em que o campo é nosso amigo e há dias em que não o é.

Pelo trabalho que os jogadores fizeram, mereciam pontuar e eventualmente até ter ganhado.

Trabalhamos com as ferramentas de que dispomos. Tenho sete ou oito fora da possibilidade de utilização. Têm trabalhado diariamente e têm-se batido muito bem nos jogos. Já o tenho dito e hoje não posso dizer outra coisa. Têm sido profissionais, dignos e honrado o clube. Vão para o campo de forma organizada, mas perante equipas desta dimensão há diferenças grandes ao que diz respeito ao perfil e competências.

As nossas soluções alternativas não são assim tão ricas como as que o Benfica tem. Se eu tivesse alternativas ao nível das que tenho no ‘onze’, coisa que o Benfica possui, se calhar teríamos dado uma resposta diferente.

Há um ponto prévio que tenho de deixar claro, relativamente ao meu colega que fez parte do trabalho e o sucesso, que é a manutenção, ou o insucesso terá uma repartição de responsabilidade, que será a mesma.

Tenho consciência de que houve alguma evolução da equipa neste período. Cheguei e precisei de algum tempo e nos dois primeiros jogos não tiveram a melhor das abordagens, culminando em resultados muito pesados.

A partir daí, foram jogos muito bem conseguidos. Acho que a equipa apresenta, neste momento, uma qualidade de jogo e uma capacidade de lutar pelos resultados, que num período longo se calhar nos deixaria numa posição bem diferente daquela em que estamos.

O que se passou hoje é também um reflexo do quadro anímico, com um acumular de pequenos erros. A ansiedade tira alguma lucidez aos jogadores.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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