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I Liga (balanço): FC Porto ameniza 'falhanço' interno com boa prestação europeia

O FC Porto terminou a época de futebol de 2020/21 falhando os principais objetivos desportivos traçados para as competições nacionais, num insucesso que apenas foi amenizado por uma prestação positiva na Liga dos Campeões.

I Liga (balanço): FC Porto ameniza 'falhanço' interno com boa prestação europeia

Os ‘dragões' não mostraram suficiente regularidade no campeonato para revalidar o título nacional, e terminaram a prova no segundo lugar, a cinco pontos do campeão Sporting, uma posição que, ainda assim, lhes vale a qualificação direta para a fase de grupos da ‘Champions'.

A carreira menos conseguida internamente - também nas outras provas, com queda nas meias-finais da Taça de Portugal e da Taça da Liga - acabou por ser minimizada com uma exibição positiva na Liga dos Campeões, onde os portistas passaram com relativa facilidade uma fase de grupos, junto com o Manchester City.

Nos ‘oitavos’, os ‘dragões’ desafiaram o menor favoritismo e eliminaram os italianos da Juventus, de Cristiano Ronaldo, garantindo os quartos de final, onde acabaram eliminados pelos ingleses do Chelsea, mas tendo encaixado, em termos globais, cerca de 73 milhões de euros pela prestação conseguida.

O FC Porto até começou a época sob signo da continuidade, mantendo Sérgio Conceição no comando técnico, e segurando a base do plantel, que, ainda assim, ficou sem peças importantes como Danilo, que rumou aos franceses do Paris Saint-Germain, e Alex Telles, que foi para os ingleses do Manchester United.

Nas contratações, os ‘dragões', ainda sob a vigilância do ‘fair-play’ financeiro da UEFA, apostaram, essencialmente, no mercado nacional, e também em alguns empréstimos de emblemas ingleses, recrutando, com maior sucesso, jogadores como Zaidu (ex-Santa Clara), Toni Martínez (ex-Famalicão) ou Taremi (ex-Rio Ave), este último uma das figuras da equipa com 23 golos marcados durante a época, incluindo 17 na I Liga.

A equipa sentiu algumas dificuldades no arranque do campeonato, condicionado pela pandemia de covid-19, e nas primeiras seis jornadas da prova somou apenas três vitórias, encaixado duas derrotas e um empate, que a obrigou a correr ‘atrás de prejuízo'.

Seguiram-se uma série de sete vitórias consecutivas, mas, na jornada 14, já em janeiro, as dificuldades regressaram, e depois de um empate (1-1) na receção ao Benfica, a equipa voltou a entrar numa fase irregular, somando até ronda 21 quatro empates, três deles consecutivos e, depois, um na receção ao Sporting, numa altura em que já seguia a 10 pontos da frente.

Na parte final, os ‘dragões' ainda tiveram oportunidade de ‘morder os calcanhares' aos ‘leões’, mas um empate frente ao Benfica e um outro com o Moreirense, que mereceu muitas críticas à arbitragem, fizeram ruir as ambições.

Nos derradeiros momentos da época, o FC Porto ficou a saber que o avançado Marega, uma das referências do ataque nos últimos anos, está de saída, em final de contrato.

Em incógnita permanece a continuidade do técnico Sérgio Conceição, que está em final de contrato, e ainda não esclareceu se irá renovar.

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