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Europeu-2020: 'Chapéu' de Poborsky afastou Portugal nos 'quartos' de 1996

Um ‘chapéu’ do checo Karel Poborsky afastou Portugal nos quartos de final do Europeu de futebol de 1996, na segunda presença lusa, 12 anos depois, e primeira aparição da ‘geração de ouro’ numa fase final.

Europeu-2020: 'Chapéu' de Poborsky afastou Portugal nos 'quartos' de 1996

Depois de falharem o Mundial de 1994, os campeões mundiais de juniores de 1989 e 1991 lideraram Portugal em Inglaterra, mas ‘tombaram’ ao primeiro jogo a eliminar, por culpa de um jogador que viria a representar o Benfica.

Com grande classe, Poborsky deixou Vítor Baía ‘pregado’ ao relvado e deixou por ‘terra’ a formação das ‘quinas’, que teve, assim, um regresso com sabor a pouco, depois de uma fase de grupos prometedora e ultrapassada com aparente facilidade.

Na primeira fase, tudo pareceu muito simples, com um empate a um face à detentora Dinamarca, a abrir, seguindo-se um 1-0 à Turquia e um 3-0 às ‘reservas’ da Croácia, que, já apurada, poupou os principais jogadores, já a pensar nos ‘quartos’.

A formação das ‘quinas’ venceu o Grupo D e evitou a Alemanha, mas caiu face à República Checa, por culpa do tal golo de Poborsky, aos 53 minutos – curiosamente, a final viria a ser entre alemães e checos, com triunfo dos primeiros, por 2-1, graças a um ‘golo de ouro’ de Oliver Bierhoff.

A aventura lusa em terras de sua majestade, 30 anos após o ‘bronze’ dos ‘magriços’, liderados pelo ‘rei’ Eusébio, no Mundial de 1966, começou em 09 de junho, em Sheffield, onde a Dinamarca se adiantou, aos 22 minutos, por Brian Laudrup, para, aos 53, Sá Pinto restabelecer a igualdade.

Em Nottingham, no segundo jogo, face a uma Turquia que havia perdido com a Croácia (golo de Vlaovic, aos 85 minutos), Portugal ganhou, com naturalidade, graças a um tento de Fernando Couto, aos 66 minutos.

Como no mesmo dia bateram a Dinamarca, por 3-0, selando o apuramento, os croatas apresentaram-se desfalcados na ronda que fechou o agrupamento e Portugal aproveitou, vencendo por três golos sem resposta, de Figo, João Pinto e Domingos.

Nos ‘quartos’, o selecionador luso António Oliveira não encontrou, porém, soluções para ultrapassar a teia dos checos, que não deixaram Portugal jogar, nem mesmo quando, já perto do fim, aos 81 minutos, ficaram com 10, por expulsão de Latal.

Na qualificação, Portugal apenas selou o apuramento no último jogo: bastava o empate, mas a equipa lusa venceu a República Checa por 3-0 (golos de Rui Costa, Hélder e Cadete), na Luz, sob muita chuva, em 15 de novembro de 1995.

Num grupo acessível, ainda com Irlanda do Norte, Áustria, Letónia e Liechtenstein, Portugal apenas perdeu em Dublin (0-1, num lance infeliz de Vítor Baía) e cedeu dois empates (1-1 com a Irlanda do Norte e na Áustria).

Destaque ainda para as duas goleadas ao ‘pobre’ Liechtenstein (1-40 em golos, no Grupo 2): 8-0 na Luz e 7-0 em Eschen.

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