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Projeto da Superliga de europeia de futebol foi «grito de alerta», Agnelli

O projeto de criação da Superliga de futebol, que reunia grandes clubes europeus, «nunca foi uma tentativa de golpe», mas sim «um grito de alerta», afirmou hoje o presidente da Juventus, Andrea Agnelli, que esteve envolvido na iniciativa.

Projeto da Superliga de europeia de futebol foi «grito de alerta», Agnelli

“Foi um grito de desespero por um sistema que, consciente ou inconscientemente, caminha para a insolvência”, disse Agnelli, em conferência de imprensa.

O líder da ‘Juve’, clube no qual alinha o português Cristiano Ronaldo, disse que durante anos tentou “mudar as competições europeias por dentro, porque os sinais de crise eram evidentes ainda antes da pandemia de covid-19”.

Agnelli criticou “as palavras ofensivas” e os métodos arrogantes da UEFA”, acrescentando: “Não é com este tipo de comportamento que se reforma o futebol”.

O presidente da Juventus lembrou que o seu clube, o Real Madrid e o FC Barcelona continuam determinados em conseguir uma reforma.

AC Milan, Arsenal, Atlético de Madrid, Chelsea, FC Barcelona, Inter Milão, Juventus, Liverpool, Manchester City, Manchester United, Real Madrid e Tottenham anunciaram em abril da Superliga europeia, à revelia de UEFA, federações nacionais e vários outros clubes.

A competição deveria ser disputada por 20 clubes, 15 dos quais fundadores – apesar de só terem sido revelados 12 – e outros cinco, qualificados anualmente.

Entretanto, a UEFA avisou que iria excluir todos os clubes que integrassem a Superliga, assegurando contar com o apoio das federações de Inglaterra, Espanha e Itália, bem como das ligas de futebol destes três países.

Algumas horas depois, após sofrerem grande contestação dos adeptos e críticas do primeiro-ministro Boris Johnson, os seis clubes ingleses anunciaram a saída do projeto, que acabou por fracassar.

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