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Europeu-2020: Espanha perdulária frente à baliza empata sem golos com Suécia

A seleção espanhola empatou hoje sem golos com a Suécia, no grupo E do Euro2020 de futebol, mas só se pode queixar de si própria pela falta de eficácia na finalização, pecha já evidenciada no ‘particular’ com Portugal.

Europeu-2020: Espanha perdulária frente à baliza empata sem golos com Suécia

O domínio espanhol foi avassalador, a ponto de os suecos terem defendido o tempo todo com um bloco baixo, não conseguirem sair a jogar face à pressão alta da Espanha e raramente terem chegado à área de Unai Simon, recorrendo quase sistematicamente ao pontapé longo para a frente no propósito de afastar a bola da sua área.

Podia-se dizer que o facto de a Espanha ter tido 75 por cento de posse de bola e ter executado 847 passes contra 107 dos suecos, não é sinal de objetividade e contundência, mas a verdade é que ‘nuestros hermanos’ criaram um número elevado de oportunidades de golo, suficientes para obter uma vitória confortável.

Umas vezes, por mérito do trabalho defensivo dos médios e defesas suecos, que jogaram num 4x4x2, em que os dois avançados andaram o tempo todo a correr atrás da bola, e do guarda-redes Robin Olsen, que teve intervenções fantásticas, outras vezes, por falhas gritantes na finalização, jogadas de golo feito desperdiçadas.

Paga assim a Espanha o ‘preço’ dessa falta de eficácia, a qual já tinha sido patente no recente ‘particular’ frente a Portugal, que terminou também com um nulo, como muita sorte para a ‘seleção das quinas’, face às oportunidades criadas e desperdiçadas pelos espanhóis.

Entretanto, noutro jogo de hoje do grupo E, a Eslováquia causou surpresa ao vencer a Polónia, treinada pelo português Paulo Sousa, por 2-1, mas só para quem não viu o jogo, porque foi claramente superior no plano coletivo.

A equipa de Paulo Sousa teve uma boa entrada em jogo, pressionante, agressiva, a jogar com as linhas subidas, a criar grandes dificuldades aos eslovacos na saída de bola, mais eis que uma abordagem displicente de dois jogadores, Józwiak e Bereszynski, só com Mak pela frente, encurralado junto à linha lateral, permitiram que este se esgueirasse a ambos, avançasse pela área e rematasse, com a bola a desviar no central Glik, a bater no poste, depois no ombro do guarda-redes Szcesny, e a entrar na baliza.

A partir daí, até ao intervalo, só deu Eslováquia, mas a Polónia, sem o ter justificado, conseguiu empatar logo no primeiro minuto da segunda parte, na sequência de uma boa combinação pela meia esquerda, com Klich a abrir para a subida de Rybus, que cruzou atrasado para o coração da área, onde apareceu Linetty a rematar.

O empate teve o condão de estabilizar a equipa, que esteve intranquila em quase toda a primeira parte, as circunstâncias pareciam favorecer a reviravolta no marcador, mas eis que, decorria o minuto 62, Krychowiak comprometeu as aspirações da sua equipa ao ver o segundo cartão amarelo por pisar um adversário, forçando Paulo Sousa a reformular o posicionamento tático dos jogadores, com Zielinski a recuar e a deixar Lewandowski mais entregue a si próprio.

Seis minutos depois, a Eslováquia, com todo o mérito, voltou para a dianteira do marcador, por Skriniar, na sequência de um canto, ao qual Hamsik correspondeu com um desvio na zona do primeiro poste, com o central do Inter a receber a segunda bola e a rematar de pé direito para o fundo das redes.

Em face destes resultados, a seleção da Eslováquia ascendeu à liderança do grupo E ao fim da primeira jornada, com três pontos, seguida da Espanha e da Suécia, ambas com um ponto, e da Polónia, com zero pontos.

Finalmente, dois golos de Patrik Schick, o segundo marcado a partir da linha do meio-campo, permitiram hoje à República Checa vencer a Escócia por 2-0 e assumir a liderança do grupo D.

Numa partida que ganhou emoção a partir dos 30 minutos, com ocasiões de golo para os dois lados, o avançado, de 25 anos, assumiu o papel principal, ao desfazer o nulo', de cabeça, aos 42 minutos, e ao dilatar o resultado, aos 52, num remate a mais de 45 metros da baliza, em que a bola descreveu uma curva ‘vistosa' e inalcançável para o guarda-redes Marshall.

Além de ter igualado o belga Lukaku no topo da lista dos marcadores do torneio, Schick foi decisivo para a seleção checa ascender à liderança do grupo, em igualdade pontual com a Inglaterra (venceu a Croácia por 1-0), e ‘estragar' o regresso do conjunto britânico às fases finais de Europeus, 25 anos depois da última participação.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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